Uma comissão de pessoas envolvidas com a causa dos direitos dos animais esteve em Brasília nesta terça-feira (29) para entregar aos parlamentares uma petição pública assinada por mais de 60 mil pessoas. No grupo estavam artistas como Marcelo Médici, Ricardo Rathsam e Júlia Bobrow, integrantes de ONGs (Vira-Lata Vira-Vida, Segunda Chance e Salva Cão) e outros colaboradores (como o gestor público Daniel Guth).
| Divulgação |
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| Fernanda Barros, Daniel Guth, Julia Bobrow, Marcelo Médici e o deputado federal Ricardo Izar Junior em Brasília, nesta terça |
O grupo foi recebido pelos deputados federais Alessandro Molon (proponente da Subcomissão Especial de Crimes e Penas), Ricardo Izar Junior (presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais) e Ricardo Tripoli, pelo senador Aloysio Nunes e por Luiz Paulo Barreto (secretário-executivo do Ministério da Justiça).
E ouviu muitas sugestões, como a do deputado Izar, de elaborar um projeto de lei de iniciativa popular --que iria direto para votação (caso chegue a 1,5 milhão de assinaturas, como a Lei Ficha Limpa ). "Uma iniciativa assim ganha vida própria e chega aqui com força", afirma Aloysio Nunes.
Barreto, representando o ministro José Eduardo Cardozo, também deu ideias para que o projeto de lei seja viável sem, necessariamente, exigir a detenção do agressor, como o impedimento de realizar financiamento público ou participar de concursos. "Vou pedir para a secretaria estudar o assunto e definir uma proposta", garantiu Barreto.
Outra alternativa é identificar projetos que já estejam em andamento no Senado e tentar modificar ou incluir itens mais severos em relação à punição a esses agressores.
A comissão que foi a Brasília --e que batizou a iniciativa de Lei Lobo-- vai definir, a partir dessas conversas, quais serão os próximos passos para tentar fortalecer os direitos dos animais.
"A punição atual está virando um estímulo, porque é tão pequena que vale a pena pelo 'divertimento'", diz Miriam Miranda, presidente da ONG Vira-Lata Vira-Vida. Ela cuidou do rottweiler Lobo, morto no último dia 15 após ser arrastado por seu dono por diversos quarteirões, preso a um carro.
Neste caso, a pena para o agressor foi de multa no valor de R$ 1.500 e 120 horas de trabalho em um canil municipal. "A punição está branda, mas a revolta é grande", afirma Marcelo Médici.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1014711-artistas-e-ongs-querem-aumentar-punicao-a-quem-maltrata-animais.shtml
FABIANA SERAGUSA
DE BRASÍLIA
FABIANA SERAGUSA
DE BRASÍLIA




O encontro, promovido pelo Instituto de Bioética da PUC/RS, acontece nos próximos dias 7 e 8 de novembro, a partir das 19h30, no auditório do Prédio 5 da universidade. De acordo com a coordenadora do evento, Anamaria Feijó, a ideia é debater as diversas formas de violência contra os idosos, mulheres e animais, além das drogas ilícitas.
A primeira-dama Regina Becker, voluntária da SEDA, será uma das palestrantes do evento, que também contará com a participação de professores e alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil Ponta Grossa que, através do Projeto Entrelaçamentos Culturais, trocou experiências sobre a temática de Guarda Responsável e Educação Humanitária. Como resultado, apresentará uma peça teatral com alunos do Maternal 2 e Jardim B chamada “Yoga dos Animais”.
Projeto Vira-Latas