sexta-feira, 25 de maio de 2012

Reino Unido: Ouriço é salvo após ser encontrado com a cabeça entalada em lata


Ouriço foi encontrado com a cabeça entalada em uma lata de cenouras. (Foto: Divulgação/RSPCA)

Um ouriço foi encontrado com a cabeça entalada em uma lata de cenouras. O animal foi achado por um casal no dia 13 de maio em uma estrada em King’s Lynn, Norfolk, no Reino Unido.
O ouriço foi resgatado por agentes da Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade aos Animais (RSPCA) e levado para um hospital veterinário.

Animal foi resgatado por agentes da RSPCA. (Foto: Divulgação/RSPCA)
Fonte: G1

Juristas aprovam pena 4 vezes maior para quem maltratar animais


A comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado aprovou nesta sexta-feira uma pena quatro vezes maior para quem maltratar animais, silvestres ou domésticos.


Todas as propostas da comissão ainda precisam ser votadas pelo Congresso, que deve receber o texto consolidado até o final de junho.
Hoje, praticar abuso ou maltratar animais é considerada uma contravenção penal, punida com pena de 3 meses a um ano de prisão. Pela proposta da comissão, o comportamento passa a ser crime, punido com um a 4 anos de prisão.
Também receberá a mesma pena quem, existindo meios alternativos, realizar experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, mesmo para fins didáticos.
A comissão aprovou ainda um aumento de pena de um sexto a um terço caso os maus-tratos provoquem lesão grave permanente ou a mutilação do animal. Se ele morrer, a pena pode ser aumentada da metade.
O tema de proteção aos animais foi o que provocou a maior quantidade de manifestações da população no período em que a reforma do código recebeu sugestões no site do Senado.
Antonio Trivelin - 08.nov.11/Futura Press
Rottweiler tem pata amputada após ser arrastado; aprovado aumento da pena para quem maltratar animais
Rottweiler tem pata amputada após ser arrastado; aprovado aumento da pena para quem maltratar animais
ABANDONO
A comissão também aprovou a inclusão do crime de abandono de animais no texto do código.
Atualmente, o abandono pode ser incluído na lista dos crimes de maus-tratos contra os animais, previsto na legislação ambiental. Entretanto, o juiz pode entender que não houve o crime, já que ele não é citado explicitamente na lei. A pena prevista vai de três meses a um ano de prisão.




quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tripoli e Kassab anunciam o primeiro hospital público para cães e gatos em São Paulo


Prefeito Kassab assina protocolo com a Anclivepa-SP e edita Decreto criando uma Coordenadoria de Animais na Secretaria da Saúde

Concretizando uma antiga demanda do movimento de proteção animal e do vereador Roberto Tripoli (PV), o Prefeito Gilberto Kassab assinou protocolo com a Anclivepa-SP (Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais – São Paulo) visando a implantação do primeiro hospital público de cães e gatos na cidade, em solenidade realizada no Centro de Controle de Zoonoses, na manhã de 23 de maio de 2012.
Vereador Tripoli e o Prefeito Kassab

O prefeito ainda conheceu todas as dependências do CCZ, acompanhado do vereador Tripoli, que frisou o ineditismo da visita, além do secretário da Saúde Januário Montone, a gerente do órgão, Ana Claudia Mori e a diretora de Covisa, Inez Romano.

Kassab ainda assinou o decreto a ser publicado nesta quinta-feira, criando a Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos, que deve ser subordinada diretamente ao gabinete do Secretário da Saúde.
Vereador colocou a verba no orçamento
Como se recorda, o vereador Tripoli conseguiu 10 milhões de Reais no orçamento de 2012 para a implantação do hospital público e vem lutando nos últimos meses para concretizar essa fundamental conquista. E, finalmente, foi encontrado o caminho para implantar o equipamento de forma mais rápida, através de um convênio com a Anclivepa-SP. O secretário da Saúde, Januário Montone, afirmou que até a próxima semana o convênio estará assinado.
Tripoli emocionou-se no evento, ao afirmar que “humanos e animais tem os mesmos sentimentos e dores, diferindo somente na forma de se comunicar e merece respaldo e cuidados, inclusive do poder público, com atendimento veterinário gratuito”. O vereador agradeceu ainda à sensibilidade do prefeito Kassab de ousar e lançar esse serviço hospitalar pioneiro no país.

Ana Cláudia Mori, Kassab e Tripoli

Kassab elogia atuação de Tripoli
Já o prefeito Gilberto Kassab iniciou seu discurso afirmando que precisava homenagear o vereador Tripoli, pois “poucos setores tem um representante tão estimado e tão atuante como é Tripoli para proteção animal”. Kassab afirmou “admirar a persistência e a obstinação do vereador em defesa dos animais”.
“Tripoli tem um plano diretor na cabeça a favor dos animais – afirmou Kassab - e tem conhecimento de causa, além de ser extremamente articulado com o Executivo e com o Legislativo, com todos os outros vereadores”. Essa forma de atuação do vereador, segundo Kassab, “é muito gratificante, pois quando ele chega com uma nova proposta para os animais, já sabemos que é para melhorar o atendimento, para somar. E sabemos que a proposta vai se consolidar, pois a obstinação do Tripoli pelos animais é extraordinária”.
O secretário Januário Montone anunciou o lançamento da Coordenadoria Especial de Proteção aos Animais que terá orçamento proveniente de verbas municipais, e não do SUS. Lembrou que 20% do orçamento municipal são destinados à área da Saúde e portanto os programas envolvendo animais domésticos serão financiados com recursos municipais.

Montone, Tripoli, Kassab, Grassi, Toscano, Alves e Prata

 Núcleo de Bem-Estar será retomado
E outra notícia muito esperada foi anunciada por Montone: ainda este ano serão retomadas as obras do Núcleo de Bem-Estar Animal que vem sendo construído no terreno do CCZ, paralisadas quando a empresa vencedora da concorrência abandonou o serviço ano passado. Agora, será feita nova licitação.
E Montone confessou ter uma esperança: de convencer a população de que a guarda responsável de cães e gatos é uma questão de cidadania, lembrando que não tem mais cabimento a cidade assistir ao abandono.
Participaram do evento, como representantes da proteção animal, Sonia Fonseca, presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal; Marco Ciampi, da Arca Brasil; Guilherme Carvalho, da Humane Society International; Miriam Cabral, da APAA; e Nina Rosa Jacob, do Instituto Nina Rosa. E, pela Anclivepa, os médicos veterinários Wilson Grassi, Leandro Alves, Cauê Toscano e Denis Prata, todos da diretoria da entidade.
(Texto e fotos: Regina Macedo, jornalista ambiental)

Veja o álbum de fotos no Facebook:
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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Picada de cobra - Cuidado!



Acidentes com cobras são muito mais frequentes do que se pensa. Com o desmatamento e invasão do seu habitat pelo homem, elas estão cada vez mais próximas,podendo ser encontradas em praças,jardins e até mesmo dentro de casa. 
Raramente um acidente é fruto da iniciativa da cobra.Elas preferem evitar um confronto batendo em retirada,só atacando quando se sentem ameaçadas. 
Os cães e gatos,animais naturalmente curiosos, são duas grandes vítimas pois não se contentam em apenas olhar,dão patadas e mordem.Em consequência ,as patas,pescoço e a cabeça  desses bichos são as regiões mais atingidas pelas picadas. 
Mordidas que atingem na parte do tronco do animal são as de pior prognóstico. Picadas de cobra podem afetar um ou mais sistemas corporais, incluindo o sistema cardiopulmonar, o sistema nervoso, ou o sistema de coagulação. Geralmente, se a cobra não é venenosa ou o veneno não foi injetado, a dor, inchaço e hematoma no local da picada serão mínimos.
A gravidade do envenenamento está relacionada com a época do ano, o volume de veneno, do tipo de cobra, a localização da picada, o número de picadas, e de quanto de movimento vítima fez após a picada (movimento aumenta a propagação do veneno ).

A quantidade de veneno não está relacionada com o tamanho da cobra. 

Como perceber que um cão foi picado?
Os sinais vão variar conforme:
1-o tipo de cobra que picou o animal
2-a quantidade de picadas dada (Pode haver uma, duas, ou várias perfurações pequenas)
3-quantidade de veneno na vítima
4-movimentação da vítima
Sintomas ( dependerão dos fatores citados a cima) 
-hematoma no local da mordida
-Sangramento saindo no local da perfuração causada pela picada
-manchas de sangue na pele ou mucosa da boca na região da picada (equimoses)
- salivação abundante
-choque 
-tremores 
-vômitos
-fraqueza
-pupilas dilatadas
-dificuldade em respirar
-náuseas
-letargia
-paralisia flácida e outros sinais neurológicos
- sangue na urina
Os sinais sistêmicos, tais como danos nos rins podem levar de 24-72 horas para desenvolver em acidentes por animais peçonhentos leves, de modo que o animal deve ser observado de perto por vários dias. 

O que fazer nessas horas ?
-Evite que o animal se movimente -(quanto mais se mexer maior a propagação do veneno.)
se possível carregue-o no colo  
- Se a picada for num membro, imobilize-o levemente (não pressione ou faça torniquete)
-Caso tenha pego a cobra,leve-a junto para que seja feita a identificação
- Leve-o a emergência

O que NÂO fazer ?
-Nunca faça torniquetes (pode causar gangrena)
-Não pressione a ferida
-Não faça corte no local para aspirar o veneno
-Não chupe a mordida
-Não coloque gelo na Picada nem no hematoma


AS CHANCES DE UM ANIMAL SOBREVIVER A PICADA DE COBRA É GRANDE,VAI DEPENDER DA RAPIDEZ DO SOCORRO.
LEVE-O DE IMEDIATO A UM VETERINÁRIO !

Fonte:

SÍNDROME DA HIPERESTESIA FELINA


O QUE É HIPERESTESIA FELINA?


Quem conhece gatos sabe que eles podem agir de modo peculiar ou meio “maluquinho”. Às vezes vêem coisas que não estão lá, começam a correr loucamente por nenhuma razão aparente e podem ir de anjos a demônios em um piscar de olhos.
Essas atitudes numa forma exagerada são componentes de uma síndrome conhecida como Hiperestesia Felina. Gatos afetados por essa síndrome demonstram as mais bizarras mudanças de comportamento, parecendo estar alucinando, agindo de forma maníaca, esquizofrênica ou até como se tivessem sido “possuídos”. A autora Pam-Johnson Bennett descreve em seu livro Psycho Kitty? um caso extremo de hiperestesia em que o animal na maior parte do tempo era super dócil, mas quando tinha os ataques, a agressividade era tamanha que nem permitia que sua dona entrasse na própria casa.

SINAIS CLÍNICOS
- Ataques repentinos de hiperatividade ou comportamento agressivo;
Lambidas obsessivas pelos flancos ou cauda (possivelmente levando à perda de pêlos);
- Cauda a chicotear, fixação pela cauda, perseguir a cauda ou ataques viciosos à cauda;
- Pupilas dilatadas ou olhar estranho;
- Retesamento da pele do dorso (às vezes a doença é referida como “Rolling Skin Desease”);
- Aparentes alucinações – como perseguir coisas que não existem ou fugir de adversários que também não estão lá;
- Vocalização, choro, miados altos;
- Extrema sensibilidade ao toque (hiperestesia) ao longo do dorso;
- Repentinas mudanças de humor, variando de muito dócil a extremamente agressivo;
- Todos ou qualquer dos sinais acima progredindo para convulsões;
- Ataques ocorrendo constantemente, todos os dias.

ASSISTA A ESSE VÍDEO



POSSÍVEIS CAUSAS
A síndrome tende a se manifestar pela primeira vez em gatos adultos. Ninguém realmente sabe quais são as causas, mas existem algumas possibilidades:
- Como alguns gatos desenvolvem, durante ou após os ataques, convulsões, é possível que a condição apareça como resultado de aberrações da atividade elétrica nas áreas do cérebro que controlam as emoções, a auto-limpeza ou comportamento predatório. Para fundamentar essa explicação, alguns gatos afetados respondem a terapias anti-convulsivas (anti-epilépticas).
- A doença pode também ser uma forma do transtornoobsessivo-compulsivo. A natureza aparentemente compulsiva dos comportamentos apresentados e a resposta positiva a medicamentos que tratam transtornos obsessivos dão suporte a esta explicação.
- Uma tendência herdada para comportamentos maníacos precipitados pelo estresse. Certas raças, as orientais principalmente (siamês, birmanês,do Himalaia e da Abissínia) , são mais suscetíveis à síndrome e a sua manifestação parece estar ligada ao estresse.
- Alguns gatos afetados foram diagnosticados com lesões patológicas nos músculos ao longo do dorso. Supõe-se que as lesões possam causar irritação local, sensibilidade alterada e/ou dor.

DIAGNÓSTICO
Não existe um teste definitivo que confirme a síndrome. Se o caso clínico bate com as descrições feitas acima, o diagnóstico é confirmado pela exclusão de possíveis causas médicas e por uma resposta positiva ao tratamento da síndrome. Para isso, o seu veterinário deve obter um cuidadoso histórico comportamental do seu gato, fazer um exame físico completo, pedir um exame de sangue completo e o nível hormonal da tireóide (T4). Sintomas clínicos que podem ser confundidos com a hiperestesia incluem o hipertireoidismo(hiperatividade da glândula tireóide), traumas e infecções cerebrais, tumores no cérebro, alguns tipos de envenenamento, grave infestação de parasitas na pele, deficiências nutricionais e alergia severa.

TRATAMENTO
Melhore o ambiente em que o gato vive para minimizar o estresse (estresse pode ser – provavelmente é – um fator em cada expressão da síndrome). Recomendações incluem:
- Promova exercícios diários para o gato através de brincadeiras utilizando a grande variedade de brinquedos que existem no mercado para os bichanos, assim como simular situações de caça, o que aumenta a autoconfiança do gato e libera endorfinas, fazendo-o se sentir bem.
- Não se esqueça de alimentar o seu gatinho e estabeleça horários.
- Considere arranjar outro gato para fazer companhia e brincarem juntos.
- Faça a vida ser interessante para o seu gato! Passe mais tempo com ele e faça o ambiente em que ele vive o seu playground. Gatos gostam de subir em lugares altos, então providencie locais altos para ele se “empoleirar” ou comprearvores de escalada posicionadas estrategicamente para ele ter uma boa visão do mundo, mas certifique-se de que eles estarão seguros.

TERAPIAS ANTI-OBSESSIVAS E ANTI-DEPRESSIVAS
As drogas desse tipo de tratamento elevam os níveis de Serotonina . No cérebro, essa substância estabiliza o humor e tem efeitos anti-obsessivos e que controlam a agressividade. Essas drogas demoram um pouco para fazer efeito. Geralmente não se tem resultados nas primeiras 3 semanas. Depois disso, os donos podem perceber uma redução de 50% na incidência e severidade nos ataques da síndrome. A cura completa é rara e a maioria precisa se submeter a um longo à medicação para suprimir a síndrome. Mas isso não é um problema, pois as doses empregadas são pequenas, não saindo caro, e complicações médicas são raras. Mesmo assim, o gato deverá passar por check-ups, incluindo um hemograma apropriado, pelo menos uma vez por ano.

TERAPIA ANTI-CONVULSIVA
Quando o tratamento acima é ineficaz, anti-convulsivos podem ser testados. É possível combinar os tratamentos, se necessário.
e

sábado, 12 de maio de 2012

Prefeitura de Santa Maria conhece trabalho da SEDA

A veterinária da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Santa Maria, Melissa Machado Ferreira da Cruz, e o assistente administrativo da Pasta, Gilson Rosa, passaram três dias em Porto Alegre acompanhando as atividades da Área de Medicina Veterinária da SEDA. O objetivo, segundo eles, é se espelhar no trabalho reconhecido da Capital para implantar projetos voltados a cães e gatos naquela cidade. Melissa e Gilson observaram os atendimentos clínicos, as cirurgias e as técnicas do Projeto de Ressocialização de cães bravios, acompanharam o Bicho Amigo nas comunidades carentes e participaram da fiscalização da SEDA. “O trabalho da SEDA é maravilho e um sonho para quem ama os animais. Voltaremos com muitas ideias e projetos”, disse Gilson Rosa, ao destacar que o foco principal de animais abandonados está no centro de Santa Maria. Por isso, a necessidade da Secretaria de Meio Ambiente criar uma coordenadoria voltada a esta causa.

Unidade da FASC na Restinga é modelo de cuidados com animais


Fernanda Ludke Nardi é psicóloga da unidade CREAS Restinga/ Extremo Sul da FASC e protetora de animais fora e dentro do ambiente de trabalho. Ela e alguns colegas são responsáveis por seis SRDs abrigados na instituição e ainda cuidam de outros três cães “visitantes”. A solidariedade é praticada em conjunto com professores da EMEF Professor Larry José Robeiro Alves. Inclusive foi uma delas, Marilise Ferreira, quem construiu o canil para os mascotes. Ela também adaptou seu "fusquinha" para carregar animais, comida e água.

Fernanda Nardi cuida dos animais da FASC, além dos 14 que têm em casa

Todos eles foram recolhidos da rua com risco de morte, encaminhados para atendimento veterinário, curados e, hoje, agradecem essas pessoas do bem com carinho e atenção. “Toda a despesa é por nossa conta, desde a esterilização, medicamentos, casinhas e utensílios e alimentação. Além deles, tenho outros 14 animais em casa e não me arrependo. Cada centavo aplicado vale a pena”, reconhece a psicóloga.
 
  

A professora municipal Marilise Ferreira (esq.) ajudou a construir o canil da FASC e adaptou seu "fusquinha" para carregar animais, alimentação e água
No dia a dia, sempre que chega para trabalhar, Fernanda é recebida com festa. Eles conhecem o barulho do carro, o cheiro da cuidadora, e, para ela, essa é a maior recompensa. “Os animais nos transmitem um amor incondicional que muitas pessoas não conseguem. Desde que foi criado esse vínculo, trabalhar se tornou algo muito maior do que o ‘simples trabalhar’. Quando a rotina se torna um pouco cansativa, eles conseguem nos desarmar e mandar embora qualquer mau humor com um abano de rabo ou com um olhar de carinho”, conta a servidora, ao destacar que, para o ser humano, basta querer essa entrega aos animais, pois eles estão sempre aberto a criar novos vínculos.

Os alunos da Larry, que fica no mesmo terreno da FASC, estão tão acostumados com os peludos que levam os seus para escola. Enquanto estão em aula, os animais os aguardam no pátio brincando com os demais, se reencontram no recreio para atenção, água e comida, e, depois, seguem de volta para casa. Fernanda já perdeu as contas de quantas vezes os jovens a ajudaram socorrer animais em condições de risco. "Uma vez apareceu um cão bem ruinzinho. Jogaram água quente nele, e, se não fossem os alunos a segurá-lo, pois estava muito traumatizado com a violência sofrida, não teríamos conseguido medicá-lo", lembra.  
Animais no trabalho melhoram relação entre colegasO Informativo SEDA já abordou este tema, mas é importante trazê-lo novamente ao debate, como forma de reduzir o número de animais abandonados. Quem não tem espaço em caso para adotar um mascote, abrigá-lo no ambiente de trabalho pode ser prazeroso tanto para ele como para os funcionários.
Uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Produção de Produtos para Animais (APPMA, na sigla em inglês) mostra que a presença de um pet melhora o entrosamento entre colegas, aumenta a produtividade laboral e diminui a incidência de faltas. 

O estudo norte-americano aponta, ainda, que esta parceria traz, igualmente, benefícios para a saúde como a redução da pressão arterial, menores índices de stress e a melhoria da saúde mental e física.

SEDA se reúne com Conselho de Medicina Veterinária

A primeira-dama Regina Becker, voluntária da SEDA, visitou, na segunda-feira (7), o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), Rodrigo Lorezoni. Durante o encontro, onde discutiram questões relativas aos Direitos Animais, guarda responsável e saúde pública, Lorenzoni entregou um estudo sobre a inclusão do médico-veterinário no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Os Nasfs foram criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade. Após publicação da Portaria 2488, em 21 de outubro de 2011, o médico-veterinário passou a compor as equipes de trabalho, onde irão atuar na prevenção da saúde pública e no bem-estar animal. “Ficamos honrados com a visita da primeira-dama e com a oportunidade de apresentarmos o trabalho do médico-veterinário no Nasf, pois acreditamos que este é mais um espaço que teremos para diminuir os problemas de saúde pública e os maus tratos aos animais”, disse o presidente do CRMV-RS.

Projeto Ressocializa: um outro mundo é possível para os cães bravios

* Por Cláudio Pinheiro Jr. Acredita-se que os cães convivam com o ser humano há pelo menos 14 mil. Desde que os primeiros lobos começaram a se aproximar das cavernas, em busca de ossos e restos de alimentos, firmamos uma parceria duradoura. Se lhes oferecíamos sobras eles, por outra parte, nos emprestavam seu olfato e audição bem superiores aos nossos. Assim, um suprindo às necessidades do outro, fomos atravessando os milênios, e, desta convivência, o lobo cinzento foi se modificando pelo contato com o homem até que se transformou no cão doméstico. Todos os cães modernos são fruto de milênios de domesticação, portanto, somos responsáveis pela sua guarda e bem-estar. Não são animais silvestres ou selvagens que possam sobreviver perambulando pelas ruas. Boa parte deles que hoje vive em situação de risco já possuiu, algum dia, um lar. São vítimas do descaso e do abandono. Algumas raças parecem entrar no rol das perseguidas ciclicamente. Atualmente, quem está "pagando o pato" são os cães da raça Pit Bull. Muitas pessoas despreparadas opinam pelo fim da criação, optando pela eliminação dos animais. Uma política radical de extermínio voltada aos cães que nem ao menos podem se defender. Qualquer cão, independente de raça ou porte, pode se tornar agressivo se seus limites ou sua natureza não forem respeitados pelo ser humano. É claro que um cão de grande porte terá um potencial ofensivo bem maior que um cão pequeno. Todos os acidentes, fatais ou não, que tenho acompanhado possuem erros crassos de manejo com os animais. É comum encontrarmos cães subnutridos alimentados com sobras, presos em correntes ou cordas, sem um abrigo que lhe proteja do sol, da chuva ou dos ventos fortes, cães feridos e sem acesso ao tratamento veterinário. Animais famintos, com dor e neurotizados por conta de uma existência presa a correntes curtas, tendem a se tornar agressivos. No projeto Ressocializa, implementado pela SEDA, estamos trabalhando para recuperar cães que passaram por algum episódio de agressão para que novamente possam conviver em harmonia. Fazer com que os cães readquiram confiança em seres da mesma espécie daqueles que o abandonaram e maltrataram nem sempre é fácil, mas estamos obtendo sucesso. Um outro mundo é possível para os excluídos. * Adestrador da Secretaria Especial dos Direitos Animais

SEDA participa das comemorações de aniversário da Escola Chico Mendes
A Unidade Móvel I do projeto Bicho Amigo foi a atração das comemorações aos 15 anos da Escola Municipal Chico Mendes, no bairro Mário Quintana. Durante o evento, que contou com as presenças do prefeito José Fortunati e da primeira-dama Regina Becker, os veterinários da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) vermifugaram mais de 200 cães e gatos e agendaram castração de animais das famílias do bairro.

Para a presidente da Associação Residencial da Mário Quintana, Nádia Brites Gonçalves, a SEDA tem sido incansável em atender animais de famílias carentes, que e os mantém com todas as dificuldades por considera-los parte de suas vidas.


Dentre as apresentações artísticas e culturais, quem chamou a atenção foi Zoado, o mascote especial abrigado na Área de Medicina Veterinária desde 15 de setembro do ano passado. Ele foi resgatado após atropelamento com fraturas expostas nos dois membros posteriores, que resultou na amputação de uma das patas. Apesar da crueldade, Zoado é carinhoso, muito ativo e brincalhão. “Trouxemos o Zoado a esta festa, porque ele é exemplo de superação. Sofreu traumas graves, desde o abandono até o atropelamento, e, hoje é um cão feliz que em breve terá uma família. Ele foi adotado”, disse Regina, voluntária da SEDA.
A primeira-dama ressaltou, ainda, a dupla responsabilidade dos alunos do Ensino Fundamental: o de manter os nomes de Chico Mendes, seringueiro desde os 9 anos de idade que se tornou referência mundial em defesa do meio ambiente, e do poeta Mário Quintana, nome da vila onde a escola está inserida. “Aqui, nesta escola, vocês têm o compromisso de preservar o meio ambiente e a cultura”, concluiu Regina Becker.
 
Veja as fotos
   
    

  

Paraiso dos gatos na Terra do tio Sam, na Califórnia!

Porto Alegre inova e receberá doações para animais em condições de vulnerabilidade



    

Campanha do Agasalho 2012: a nossa união, motivada pelo ideal de solidariedade em relação ao próximo, ajudará milhares de famílias e nossos companheiros de estimação a enfrentar este inverno com mais proteção e amparo.
Neste ano o Gabinete da Primeira-Dama e a Secretaria Especial dos Direitos (SEDA) se uniram para aquecer pessoas e animais. A Campanha do Agasalho iniciou, no dia 11 de maio, a arrecadação de vestuário, que serão doadas às entidades cadastradas e, também, roupinhas, cobertores e utensílios para protetores independentes e ONGs que doam parte de suas vidas aos milhares de cães e gatos em condições de vulnerabilidade.
Em 2011, com o apoio de parceiros desse projeto, foram arrecadadas 83.958 mil e entregues a 75 entidades da Capital. O número superou o total arrecadado no ano anterior, que atingiu 52.706 itens.
As doações podem ser feitas até o dia 31 de agosto no Paço Municipal (Praça Montevidéo, 10 – Centro Histórico), FASC (avenida Ipiranga, 310 – Bairro Praia de Belas) e nas Secretarias Municipais. Mais informações pelos telefones (51) 3289.3610 e/ ou (51) 3289.3730.

* As ilustrações são de autoria de Caroline Mello, estudante de Artes Visuais na UFRGS e estagiária na Assessoria de Comunicação da SEDA.