domingo, 14 de novembro de 2010

Certos comportamentos em determinadas situações ajuda você a se comunicar melhor com seu cachorro.

Se para os homens a vocalização é uma das maneiras mais eficientes de se comunicar, para os cães ela é apenas parte da mensagem. Uivos e latidos vêm sempre acompanhados de movimentos. A posição das orelhas, dos olhos, da cauda, da boca e até mesmo dos bigodes pode transmitir informações preciosas, que revelam de maneira bastante sutil o que o animal quer expressar. Ao se esforçar para interpretar essa linguagem
corporal, o dono se aproxima do animal. Para a escritora inglesa Sophie Collins, autora do recém-lançado livro Cachorros Falam (Ediouro), esse é o segredo para um bom relacionamento com nossos amigos de quatro patas.
Entender o que eles querem ou estão sentindo evita, inclusive, muitos
problemas. Mas, antes de sair por aí dizendo que um cão que abana o rabo está feliz, é preciso avaliar o contexto em que a ação ocorre. Ao fazer movimentos amplos e agitar a cauda de forma rápida e efusiva, o bicho mostra que está satisfeito. Já quando ela balança horizontalmente e num ritmo mais lento, ele pode estar, isso sim, desconfiado. Para diferenciar esses gestos, é preciso ficar atento a toda ginga do bicho. “Apesar de cada animal ter as suas particularidades, os cachorros agem
de modo semelhante diante de determinadas situações, o que facilita na
hora de interpretar o que eles querem nos dizer”,

NEUTRO OU ALERTA

Com as quatro patas apoiadas no chão, o cachorro se mostra tranquilo e não tende a atacar. A cauda se posicionará do modo mais confortável, mas isso varia de acordo com a raça: erguida, como no caso do terrier, ou relaxada, exemplo do pastor alemão.



“VAMOS BRINCAR?”
Alguns cães aprendem que alguns gestos podem lhes trazer benefícios. Ao levantar a pata, o animal chama a atenção do dono para que ele comece a brincadeira, por exemplo. Os olhos interessados, a boca relaxada e as orelhas levantadas mostram que o animal está cheio de energia para se divertir e interagir com quem se aproxima.


AMEDRONTADO

Uma atitude banal para os humanos, como bater o pé no chão, pode representar um grande susto para os cães. Quando se sentem inseguros, eles geralmente arqueiam as costas, abaixam a cabeça, mantêm os olhos dilatados e a boca fechada. A base da cauda e as orelhas ficam próximas ao corpo e as pernas, a postos para uma retirada súbita.


AMEAÇADOR

Dentes à mostra sempre intimidam qualquer desconhecido — seja um ser humano ou um intruso canino. Além disso, para se mostrarem maiores e mais fortes do que na realidade são, os cachorros podem eriçar os pêlos do dorso e apoiarem-se nas patas traseiras.


ALEGRE
Patas dianteiras abaixadas e as traseiras erguidas. Cauda balançante. Esses são sinais que indicam pura descontração. Não à toa, é a postura mais comum durante as brincadeiras entre os cães. Na hora da diversão, o focinho fica relaxado, a boca levemente aberta e eventuais latidos podem reforçar que estão felizes.

Fonte:
Livro Cachorros Falam (Sophie Collins)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Se alguém encontrar animais silvestres levar na clínica....‏

Órfãos
Clínica veterinária acolhe e trata de mais de 40 filhotes de gambá em Porto Alegre-RS
Alvos de predadores e da ação do homem, filhotes de gambá recebem atendimento de veterinários e uma nova chance de voltar à natureza, graças ao trabalho voluntário feito na Clínica Veterinária Toca dos Bichos, em Porto Alegre.
O local abriga no momento 42 órfãos, de poucas semanas até dois meses, que foram acolhidos de diferentes pontos da capital e da Região Metropolitana. O grupo de animais silvestres ganha alimentação e cuidados especiais até se desenvolver e poder retornar ao seu habitat natural.
“Usamos bolsas de água quente e incubadoras com temperatura controlada, de cerca de 25°C, para ficar o mais próximo possível das condições da bolsa da fêmea. Também damos aos filhotes mamadeiras ou sondas com leite integral, explica a veterinária Letícia Kunzler Gil, 29 anos, que faz parte da equipe da Toca dos Bichos há 10 anos e tarefa em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam).
Segundo ela, os filhotes ficam, em média, três meses no centro de triagem. Após uma série de exames e supervisão do Ibama, eles são recolocados em áreas arborizadas na zona rural. Letícia lamenta o grande número de ataques a gambás por “falta de orientação e conhecimento”:
“Com o avanço da zona urbana, estamos usando o ambiente, que é desses animais de vida livre. Eles têm de buscar locais para se alimentar, acabam fazendo isso dentro de propriedades e são mortos. Os gambás não são agressivos e fogem na nossa presença. Eles liberam urina com cheiro forte, principalmente, o macho como um mecanismo de defesa. O cheiro pode levar dias para sair do nosso corpo, mas não é prejudicial”, conta ela.
"Fazemos por amor e não tem o que pague isso", diz veterinária sobre o trabalho voluntário.Foto:Ronaldo Bernardi
A veterinária alerta para a importância dos animais no ecossistema. Como são onívoros, ou seja, se alimentam de produtos de origem animal e vegetal, são disseminadores de sementes de frutas. Além disso, a morte de gambás prejudica o equilíbrio da cadeia alimentar já que eles são presas de grandes carnívoros.
Os gambás não são os únicos hóspedes da clínica veterinária, que também cuida de gavião, papagaio, caturrita, tucano, gato-maracajá, bugio, sagui, jabuti, entre outros.
“Queremos conscientizar as pessoas para não agredirem os animais. Por mais que a gente cuide bem de cada um deles, nada é igual à criação da mãe”, lembra a veterinária, que se sente gratificada em fazer parte do time de cinco veterinárias responsáveis pelos bichos.
“Fazemos por amor e não tem o que pague isso. A gente faz o possível para não se apegar. É preciso ter cuidado porque esses animais nunca podem perder o medo do ser humano, já que nem todos nós somos confiáveis”, explica.

Serviço
Quem encontrar animais silvestres precisando de cuidados, pode levar até a Toca dos Bichos, que fica na Rua Marechal José Inácio da Silva, número 404, no bairro IAPI, em Porto Alegre (RS). Informações pelo telefone: (51) 3341-7664, (51) 3341-7664 ou pelo site
http://www.clinicatocadosbichos.com.br/site/nosso_trabalho.htm

Foto: Reprodução/Zero Hora

“A pesquisa científica com animais é uma falácia”, diz o médico Ray Greek‏

Especial VEJA
“A pesquisa científica com animais é uma falácia”, diz o médico Ray Greek
Médico americano afirma que a pesquisa com animais atrasa o avanço do desenvolvimento de remédios
Marco Túlio Pires

"As drogas deveriam ser testadas em computadores, depois em tecido humano e daí sim, em seres humanos. Empresas farmacêuticas já admitiram que essa será a forma de testar remédios no futuro."
Ray Greek

Há 20 anos, Ray Greek abandonou o consultório para convencer a comunidade científica de que a pesquisa com animais para fins médicos não faz sentido. Greek é autor de seis livros, nos quais, sem recorrer a argumentos éticos ou morais, tenta explicar cientificamente como a sua posição se sustenta. Em 2003 escreveu Specious Science: Why Experiments on Animals Harm Humans (Ciência das Espécies: Por que Experimentos com Animais Prejudicam os Humanos, ainda não publicado no Brasil) e o mais recente em 2009: FAQs About the Use of Animals in Science: A Handbook for the Scientifically Perplexed (Perguntas e Respostas Sobre o Uso de Animais na Ciência: Um Manual Para os Cientificamente Perplexos). Ele garante que sua motivação não é salvar os animais, mas analisar dados científicos.

Além disso, Greek uniu esforços com outros médicos americanos e fundou a Americans for Medical Advancement, uma organização sem fins lucrativos que advoga métodos alternativos ao modelo animal. Em entrevista para VEJA, ele diz porque, na opinião dele, a pesquisa com animais para o desenvolvimento de remédios não é necessária.

O senhor seria cobaia de uma pesquisa que está desenvolvendo algum remédio?
Claro. Se a pesquisa estivesse sendo conduzida eticamente eu seria voluntário. Milhares de pessoas fazem isso todos os dias. Por vezes elas doam tecido para que possamos aprender mais sobre uma doença, em outros momentos ingerem novos remédios para o tratamento de doenças na esperança que a nova droga apresente alguma cura.

E se o medicamento nunca tivesse sido testado em animais?
A falácia nesse caso é de que devemos testar essas drogas primeiro em animais antes de testá-las em humanos. Testar em animais não nos dá informações sobre o que irá acontecer em humanos. Assim, você pode testar uma droga em um macaco, por exemplo, e talvez ele não sofra nenhum efeito colateral. Depois disso, o remédio é dado a seres humanos que podem morrer por causa dessa droga. Em alguns casos, macacos tomam um remédio que resultam em efeitos colaterais horríveis, mas são inofensivos em seres humanos. O meu argumento é que não interessa o que determinado remédio faz em camundongos, cães ou macacos, ele pode causar reações completamente diferentes em humanos. Então, os teste em animais não possuem valor preditivo. E se eles não têm valor preditivo, cientificamente falando, não faz sentido realizá-los.

Mas todos os remédios comercializados legalmente foram testados em animais antes de seres humanos. Este não é um caminho seguro?
Definitivamente não. As estatísticas sobre o assunto são diretas. Inclusive, muitos cientistas que experimentam com animais admitiram que eles não têm nenhum valor preditivo para humanos. Outros disseram que o valor preditivo é igual a uma disputa de cara ou coroa. A ciência médica exige um valor que seja de pelo menos 90%.

Esses remédios legalmente comercializados e que dependeram de pesquisas científicas com animais já salvaram milhões de vidas...
A indústria farmacêutica já divulgou que os remédios normalmente funcionam em 50% da população. É uma média. Algumas drogas funcionam em 10% da população, outras 80%. Mas isso tem a ver com a diferença entre os seres humanos. Então, nesse momento, não temos milhares de remédios que funcionam em todas as pessoas e são seguros. Na verdade, você tem remédios que não funcionam para algumas pessoas e ao mesmo tempo não são seguros para outras. A grande maioria dos remédios que existe no mercado são cópias de drogas que já existem, por isso já sabemos os efeitos sem precisar testar em animais. Outras drogas que foram descobertas na natureza e já são usadas por muitos anos foram testadas em animais apenas como um adendo. Além disso, muitos remédios que temos hoje foram testados em animais, falharam nos testes, mas as empresas decidiram comercializar assim mesmo e o remédio foi um sucesso. Então, a noção de que os remédios funcionam por causa de testes com animais é uma falácia.

Se isso fosse verdade os cientistas já teriam abandonado o modelo animal. Por que isso não aconteceu ainda?
Porque o trabalho deles depende disso. Nos Estados Unidos, a maior parte da pesquisa médica é financiada pelo Instituto Nacional de Saúde [NIH, em inglês]. O orçamento do NIH gira em torno de 30 bilhões de dólares por ano. Mais ou menos a metade disso é entregue a pesquisadores que realizam experimentos com animais. Eles têm centenas de comitês e cada comitê decide para onde vai o dinheiro. Nos últimos 40 anos, 50% desse dinheiro vai, anualmente, para pesquisa com animais. Isso acontece porque as próprias pessoas que decidem para onde o dinheiro vai, os cientistas que formam esses comitês, realizam pesquisas com animais. O que temos é um sistema muito corrupto que está preocupado em garantir o dinheiro de pesquisadores versus um sistema que está preocupado em encontrar curas para doenças e novos remédios.

Onde estaria a medicina se não fosse a pesquisa com animais?
No mesmo lugar em que ela está hoje. A maioria das drogas é descoberta utilizando computadores ou por meio da natureza. As drogas não são descobertas utilizando animais. Elas são testadas em animais depois que são descobertas. Essas drogas deveriam ser testadas em computadores, depois em tecido humano e daí sim, em seres humanos. Empresas farmacêuticas já admitiram que essa será a forma de testar remédios no futuro. Algumas empresas já admitiram inúmeras vezes em literatura científica que os animais não são preditivos para humanos. E essas empresas já perderam muito dinheiro porque cancelaram o desenvolvimento de remédios por causa de efeitos adversos em animais e que não necessariamente ocorreriam em seres humanos. Foram bilhões de dólares perdidos ao não desenvolver drogas que poderiam ter dado certo.

Como as pesquisas deveriam ser conduzidas?
Deveríamos estar fazendo pesquisa baseada em humanos. E com isso eu quero dizer pesquisas baseadas em tecidos e genes humanos. É daí que os grandes avanços da medicina estão vindo. Por exemplo, o Projeto Genoma, que foi concluído há 10 anos, possibilitou que muitos pesquisadores descobrissem o que genes específicos no corpo humano fazem. E agora, existem cerca de 10 drogas que não são receitadas antes que se saiba o perfil genético do paciente. É assim que a medicina deveria ser praticada. Nesse momento, tratamos todos os seres humanos como se fossem idênticos, mas eles não são. Uma droga que poderia me matar pode te ajudar. Desse modo, as diferenças não são grandes apenas entre espécies, mas também entre os humanos. Então, a única maneira de termos um suprimento seguro e eficiente de remédios é testar as drogas e desenvolvê-las baseados na composição genética de indivíduos humanos. Para se ter uma ideia, a modelagem animal corresponde a apenas 1% de todos os testes e métodos que existem. Ou seja, ela é um pedaço insignificante do todo. O estudo dos genes humanos é uma alternativa. Quando fazemos isso, estamos olhando para grandes populações de pessoas. Por exemplo, você analisa 10.000 pessoas e 100 delas sofreram de ataque cardíaco. A partir daí analisamos as diferenças entre os genes dos dois grupos e é assim que você descobre quais genes estão ligados às doenças do coração. E isso está sendo feito, porém, não o bastante. Há também a pesquisa in vitro com tecido humano. Virtualmente tudo que sabemos sobre HIV aprendemos estudando tecido de pessoas que tiveram a doença e por meio de autópsias de pacientes. A modelagem computacional de doenças e drogas é outra saída. Se quisermos saber quais efeitos uma droga terá, podemos desenvolvê-la no computador e simular a interação com a célula.

Mas ainda não temos informações suficientes para simular o corpo humano no computador...
Temos sim. Não temos informações suficientes para criar 100% do corpo humano e isso não vai acontecer nos próximos 100 anos. Mas não precisamos de toda essa informação. O que precisamos é saber como e do que um receptor celular é constituído — isso já sabemos — e a partir daí podemos desenvolver, no computador, remédios baseados nas leis da química que se encaixem nesses receptores. Depois disso, a droga é testada em tecido humano e depois em seres humanos. Antes disso acontecer, contudo, muitos testes são feitos in vitro e em tecidos humanos até chegar em um voluntário humano.

Um computador não é um sistema vivo completo. Como é possível garantir que essa droga, que nunca foi testada em animais, não será nociva aos seres humanos?
A falácia nesse argumento é que os macacos e camundongos, por exemplo, são seres vivos, mas não são seres humanos intactos. E esse argumento seria muito bom, se ele não fosse tão ruim. Drogas são testadas em macacos e camundongos intactos por quase 100 anos e não há valor preditivo no sentido de dizer quais serão os efeitos da droga no ser humano. O que essas pesquisas têm feito, na verdade, é verificar o que essas drogas causam em macacos e em seres humanos separadamente e não há relação. Por isso, o que dizem é meramente retórico, não há nenhuma base científica.

O senhor já fez experimentos com animais. O que o fez mudar de idéia?
Meu posicionamento mudou apenas uma década depois que terminei a faculdade de medicina. Minha esposa é veterinária e comecei a notar como tratávamos nossos pacientes de maneira muito diferente. Comecei a notar também que alguns remédios funcionam muito bem em animais, mas não funcionam em humanos e algumas drogas funcionam em humanos, mas não podem ser usadas em cães, mas podem ser usadas em gatos e assim por diante. Não estou dizendo que os animais e os humanos são exatamente opostos, não é isso. Eles têm muito em comum.

A semelhança genética de 90% entre humanos e camundongos não é suficiente?
Aparentemente não. Porque os dados científicos dizem que não. Não me interessa se somos suficientemente semelhantes aos animais para fazer testes neles ou não. A minha interpretação é científica. E a ciência diz que não somos. Na minha experiência clínica isso é verdade porque não conseguimos prever nem quais serão os efeitos de um remédio no seu irmão, realizando testes em você. Algumas drogas que você pode tomar, seu irmão não pode, por exemplo. Contudo, eu não sou contra todo tipo de experimento com animais. É possível recorrer aos animais para utilização de algumas partes. Por exemplo, podemos utilizar a válvula cardíaca de um porco para substituir a de seres humanos. Além disso, é possível cultivar vírus, insulina, mas isso não é pesquisa. O fracasso está em utilizar modelos animais para prever o que irá acontecer com um ser humano. Um ótimo exemplo disso é a Aids. Os animais não desenvolvem essa doença, de jeito nenhum. Eles sofrem de doenças parecidas com a Aids, mas por causa de vírus completamente diferentes. E os sintomas são muito diferentes dos manifestados em pacientes aidéticos. Por isso, não há correlação.

O senhor é contra o eventual sacrifício de animais em pesquisas científicas com o objetivo de salvar milhões de vidas humanas?
Eu não tenho nenhum problema com isso. Meu problema com pesquisa animal não é de cunho ético e sim, científico. É como dizer que estamos em um cruzeiro atravessando o oceano Atlântico e um indivíduo cai na água e está se afogando. Ele precisa é de um salva-vidas mas não temos nenhum, então vamos arremessar 1.000 cães na água. Por que arremessar os cães na água já que eles não vão salvar a vida da pessoa? Você pode construir um argumento ético dizendo que é aceitável afogar esses cães mas o que eu quero dizer é que a pessoa precisa de um salva-vidas e não 1.000 cães afogados. E é exatamente isso que estamos fazendo com a pesquisa animal. Estamos matando cães pelo bem de matar cães. Não porque matá-los irá trazer a cura para doenças como a Aids ou o Alzheimer.

Silvestre Não é Pet - 1/3 - Campanha WSPA Brasil

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

RJ - VEJAM O DELEGADO DANDO ENTREVISTA AOS JORNAIS SOBRE O USO DE CRUELDADE EM SACRIFÍCIOS RELIGIOSOS

VEJAM A FALA EXCLUSIVA DO DELEGADO MARCOS CIPRIANO PARA OS LEITORES DO FALA BICHO/RJ

Educadores participam de capacitação sobre guarda responsável

Evento reuniu coordenadores pedagógicos de 95 escolas
Cartilha lançada reúne temas relevantes sobre guarda responsável


A capacitação de educadores da rede municipal sobre guarda responsável de animais domésticos teve início no dia 08 de abril de 2010, com o lançamento da cartilha "Uma educação humanitária”, durante seminário realizado pela prefeitura, através da Coordenadoria Multidisciplinar de Políticas Públicas para Animais Domésticos de Porto Alegre (COMPPAD).
No evento, que ocorreu no auditório da Secretaria Municipal de Educação, os coordenadores pedagógicos das 95 escolas da rede também assistiram a palestras sobre ética na relação com os animais, educação e guarda responsável. A secretária de Educação, Cleci Jurach, falou do trabalho pedagógico inovador que está sendo implantado nas escolas municipais.
O prefeito José Fortunati destacou o papel fundamental dos educadores como formadores de opinião, divulgando questões ligadas à temática animal em sala de aula. “É no processo educacional que vamos conseguir mudar nossa sociedade, ensinando o aluno a respeitar o próximo”, destacou.

Segundo Fortunati, o abandono e maus tratos a animais é um problema antigo da cidade, que na gestão do prefeito Fogaça começou a ser discutido com seriedade. “O assunto trata de respeito à vida, não vamos resolver o problema de uma hora para outra, mas estamos trabalhando para aprofundar o processo com muita determinação”.

Na ocasião, o secretário do Meio Ambiente, Professor Garcia, lembrou da solicitação, em 2009, do então vice-prefeito José Fortunati para formação de um grupo composto por 12 secretarias para a realização de trabalho inédito sobre políticas públicas para animais domésticos em situação de risco. Fortunati lembrou ainda ações realizadas pelo COMPADD, como esterilização e chipagem de 77 animais domésticos pertencentes às primeiras famílias transferidas da Vila Dique.

Cartilha - A obra é um sumário de assuntos relevantes na questão da guarda responsável, como referência na questão das leis, cuidados veterinários, informações sobre personalidade e trato dos animais. A obra também explica o que são maus tratos, como denunciar crimes contra animais, e traz um texto que aborda a ligação entre violência e maus tratos, o que significa "guarda responsável", cuidado com animais em épocas de foguetes e controle populacional.

Fonte:http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smed/default.php?p_noticia=125392
Foto: Luciano Lanes / PMPA

Como alimentar filhotes de gato que ficaram sem a mãe?

Primeiro : Você deve mantê-lo aquecido. Pegue uma garrafa pet, coloque água quente, feche bem, enrole numa toalha velha e coloque na caixinha onde o filhote está. Troque a água sempre que esfriar.

Segundo: NÃO pode dar leite de vaca puro. Use leite em pó próprio para gatinhos (vendido em pet) ou faça uma receita caseira.

RECEITA CASEIRA:
Um copo de leite integral de caixinha (tem que ser o de caixinha), 1 copo de água fervida, 1 gema de ovo cozida e 2 colheres de sopa de farinha láctea. Bata bem no liquidificador e guarde em geladeira por até 3 dias. Quando for dar, basta amornar e dar com a ajuda de uma seringa sem agulha.
Para gatinhos dessa idade, você deve alimentá-lo pelo menos 5 vezes ao dia.

Terceiro: A higiênie do gatinho é muito importante. Gatinhos bebês só fazem xixi e coco quando estimulados pela mamãe gata. Então depois de dar o leite para ele, pegue uma gaze, umedeça em água quente e esfregue (teste a temperatura antes) na área genital e anal do gatinho várias vezes. Ele irá fazer xixi ou coco (ou os dois) e você terá que limpar bem com o paninho úmido e depois secar com um paninho seco. É isso. Se fizer tudo direitinho, seu gato vai crescer forte e saudável.

Quando ele tiver 30 ou 40 dias, além da mamadeirinha, você pode começar a dar ração de filhotes amolecida com água quente. No início ele só irá lamber, mas depois começa a comer a ração. Com 60 dias eles já estará se alimentando de ração seca.

Este gatinho da foto é o Fred, foi resgatado bem pequeno e tratado com esta receita caseira, que foi indicada por uma veterinária de Canoas. Agora já está comendo a raçãozinha úmida e um pouco da seca.
Ele está lindão!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cremes hormonais trazem riscos a animais de estimação

Cães e gatos voltam ao cio após serem castrados. A causa é o contato com donas que utilizam cosméticos com hormônio
The New York Times | 31/10/2010 16:27

Foto: Getty Images

Estudo mostrou que animais que lambiam ou se aconchegavam em donas que usavam cremes hormonais eram também expostos a doses do medicamentos
Veterinários americanos estão relatando um estranho fenômeno: cachorros e gatos castrados, até mesmo alguns filhotes, estão repentinamente se tornando hormonais.
Nas fêmeas, os sintomas lembram os do cio: genitais inchados, liberação de sangue e problemas comportamentais. Os animais machos estão aparecendo com tecido inchado no peito e perda de pelos. Tratamentos padrão, e até mesmo a repetição das operações, não surtiram efeito.
Agora, os veterinários identificaram o culpado. Todos os animais pertenciam a mulheres que usavam cremes de hormônios nas mãos, braços e pernas para combater os sintomas da menopausa. Os animais que lambiam ou se aconchegavam em suas donas, ou que se encostavam em suas pernas, estavam inadvertidamente expostos a doses de medicamentos hormonais.
Esses relatos informais, dos quais aproximadamente 20 foram coletados pela Rede de Informações Veterinárias dos EUA, um serviço de notícias da profissão, sugerem que muitas mulheres não tomam as precauções adequadas ao usar produtos com hormônios – colocando em risco de exposição não só os bichos de estimação, mas também seus familiares e amigos.
“As cadelas lambem e se esfregam na área tratada e absorvem o medicamento, o que as leva de volta ao cio”, afirmou o Dr. Terry Clekis, veterinário em Bradenton, Flórida. Clekis já observou cinco casos de exposição animal a cremes de menopausa, incluindo uma cadela que aparentemente entrou no cio seis meses após ter sido castrada.
Clekis temia ter deixado resíduos de tecido do ovário após a operação – então ele a repetiu, sem encontrar nada. Foi sua esposa, conversando com a dona do animal, que descobriu que ela estava usando um creme de hormônios. Assim que a dona passou a tomar precauções contra expor sua cadelinha, os sintomas desapareceram.
A FDA (agência que controla a venda de alimentos e remédios nos EUA) divulgou uma advertência no verão, depois que oito crianças expostas ao spray de estrogênio Evamist mostraram sinais de puberdade prematura – como inchaço dos mamilos e crescimento de seios. A agência também recebeu dois relatos de cachorros expostos ao spray, e no ano passado emitiu outra advertência após oito crianças serem expostas a uma loção de testosterona.
O uso de estrogênio tópico, na forma de creme, spray e gel, tornou-se popular depois que um grande estudo governamental ligou medicamentos orais de menopausa a maiores riscos de ataques cardíacos e câncer.
No ano passado, médicos forneceram 440 mil receitas para produtos de estrogênio tópico de balcão, quase três vezes o número de 2006, segundo a IMS Health, um serviço de informações sobre medicamentos. E esses números não incluem as estimadas um milhão de mulheres usando cremes compostos de hormônios, que são manipulados por farmacêuticos e foram amplamente promovidos como uma alternativa aos medicamentos comerciais contra a menopausa – mesmo com a FDA garantindo que esses supostos hormônios “bio-idênticos” não são mais seguros que os hormônios da indústria de remédios (a popularidade dos compostos explodiu depois que a atriz Suzanne Sommers escreveu dois livros sobre seus muitos benefícios à saúde).
A Dra. Cynthia A. Stuenkel, endocrinologista da Universidade da Califórnia, em San Diego, e ex-presidente da Sociedade Norte-Americana da Menopausa, disse que a sociedade estava entrevistando seus membros para coletar relatos de exposição involuntária a hormônios por cachorros ou crianças. Outro problema, segundo ela, é que os médicos que receitam os produtos geralmente tratam mulheres mais velhas, mas os médicos que veem os problemas são pediatras e veterinários.
“Nós precisamos ligar os pontos entre esses grupos, para que pediatras e veterinários pensem nessa possibilidade muito antes de submeter crianças e animais a inúmeros exames”, explicou ela. Mas alguns veterinários dizem que as mulheres não são informam sobre o uso de remédios hormonais, simplesmente porque não ocorre a elas que isso possa estar relacionado ao problema de um animal.
O Dr. Walter R. Threlfall, veterinário especializado em saúde reprodutiva, teve um caso envolvendo um pequeno cachorro de colo que estava liberando sangue regularmente. Em três consultas diferentes, ele perguntou à dona se o cachorro poderia ter sido exposto a algum produto de estrogênio – recebendo uma resposta negativa em cada uma das vezes. Finalmente, ela reconheceu que estava usando um creme de estrogênio em seu braço.
“O cachorro lambe o creme toda noite”, ela disse a Threlfall. Numa entrevista, o médico disse: “Ela gastou muito dinheiro com o cachorro, e eu poderia ter solucionado o problema na primeira vez – simplesmente dizendo para ela manter o cachorro longe do creme”.
O Dr. Richard Fried, proprietário do Hospital Veterinário Lincoln Square, em Manhattan, contou de dois gatos que pareciam ter voltado ao cio após serem castrados por veterinários diferentes. Exames em um deles mostraram altos níveis de estrogênio no sangue, mas antes de refazer a operação, o criador do gato sugeriu que a causa podia ser o tratamento de hormônios de sua dona.
“Estamos sempre advertindo donos de animais sobre seus medicamentos”, afirmou Fried. “Mas este é um tipo de problema muito mais sutil, e a maioria das pessoas nem pensa a respeito”.
Stuenkel diz que as mulheres devem ser aconselhadas sobre o uso seguro dos remédios.
Após usar um creme tópico hormonal, elas devem lavar cuidadosamente as mãos antes de manusear alimentos, tocar em crianças ou animais. O produto deve secar completamente antes de haver qualquer contato com pessoas ou animais, e as mulheres também podem considerar mudar a área de aplicação dos cremes – ou cobri-la com calças ou mangas longas.
“Nós aprendemos muito com essas histórias dos animais de estimação”, afirmou Stuenkel. “As pessoas estão deixando os cachorros lamberem suas mãos após usar o creme, ou os pegam no colo com o creme ainda úmido. Precisamos ensinar as mulheres a serem mais conscientes em relação ao uso desses produtos”.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/cremes+hormonais+trazem+riscos+a+animais+de+estimacao/n1237816163058.html

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Chile: Nove detidos por sacrificar gatos em rituais satânicos

A polícia chilena prendeu em 26 de fevereiro de 2010 nove pessoas acusadas de sacrificar cinco gatos, como parte de um culto satânico.

Segundo os Carabineros (polícia militar), a prisão aconteceu no meio de um patrulhamento preventivo na rua Bernardo Leyton e com los Almendros na Villa Alemana, uma cidade a cerca de 100 quilómetros a noroeste de Santiago.

A polícia percebeu a presença de um carro suspeito, onde encontraram nove pessoas, homens e mulheres, todos vestidos de preto, entre 18 e 24 anos, que escondiam facas ensanguentadas no veículo. No local tinha um pentagrama no chão, desenhado com sal e sangue, e com cinco gatos degolados.

Segundo o site da Radio Cooperativa, as pessoas não puderam justificar a polícia sua presença no local do ritual, mas disseram que os elementos utilizados e os símbolos desenhados tinham um carácter satânico.

O grupo ficou preso no Tribunal de Detenção de Villa Alemana pelo crime de maus tratos a animais e posse ilegal de armas, mas foi liberado a espera de julgamento.

As nove pessoas podem cumprir uma pena de 61 a 541 dias de prisão, mais uma multa. Enquanto isso o Ministério Público investiga a possível existência de uma seita por trás do incidente.

Perante os fatos, o especialista em seitas Hugo Zepeda explicou que os símbolos encontrados, pertencem a uma seita satânica. "Se nove pessoas são responsáveis por esses actos, estaríamos diante de um grupo muito perigoso e as autoridades devem ficar atentas".

Fonte: http://portugalparanormal.com/index.php?topic=5634.0
Fonte: Arquivos do Insólito