sábado, 31 de março de 2012
Convulsão / Epilepsia em animais
Define-se convulsão como uma atividade anormal do cérebro, desencadeada por um grupo de neurônios com descargas elétricas alteradas, denominado foco.
Em geral, estão presentes sintomas como perda ou alteração de consciência e movimentos ou alterações musculares envolvendo todo o corpo ou somente parte dele.
As convulsões são classificadas de acordo com sua apresentação. As convulsões leves, podem apresentar um quadro em que o animal apenas parece ter ‘perdido a concentração’ e podem evoluir para aparentes desmaios, distúrbios de comportamento com alucinações repetidas (caçar moscas, lamber o chão, correr atrás do rabo) até aquelas de grande atividade muscular, quando o animal cai no chão e se debate violentamente. Este último tipo é chamado de convulsão generalizada e é a mais comum em cães e gatos, talvez até por sua fácil identificação. O número de cães afetados é, estatisticamente superior ao de gatos.
Chamamos de Epilepsia o quadro clínico caracterizado pela repetição freqüente dos episódios de convulsão.
Causas
Qualquer distúrbio que acometa o cérebro pode causar convulsão, tendo como causas mais comuns anomalias de nascença (congênitas) como a hidrocefalia; ou ser causadas por fatores adquiridos, como traumatismos cranianos (como quedas ou atropelamentos), intoxicações, presença de tumor no cérebro. Quando não há uma causa evidente, a convulsão é chamada de idiopática.
A avaliação da causa das convulsões baseia-se principalmente na idade do animal, no histórico e nos relatos do proprietário.
Informações como possíveis traumas cranianos a poucas horas ou a meses atrás, presença de substâncias tóxicas no local ou proximidades, uso de inseticidas como mata-baratas, idade do animal na ocasião da primeira crise convulsiva, intervalos entre eles e a presença de convulsões em outros membros da família do animal, são informações vitais para estabelecimento de um quadro preciso por parte do veterinário. Além disso, as convulsão idiopática genética, é transmitida de forma hereditária devendo-se dessa forma evitar o acasalamento de animais que apresentem este quadro.
É extremamente indicada a castração dos animais epilépticos idiopáticos, especialmente as fêmeas que, na época do cio, devido às alterações hormonais, apresentam maiores chances de convulsionar.
Raças como Beagle, Teckel, Pastor Alemão e Pastor Belga são as que apresentam a maior predisposição para desenvolver o problema.
Tratamento
O tratamento com medicações anti-convulsionantes só é indicado para animais que apresentam convulsões freqüentes, ou seja, pelo menos uma vez por mês, uma vez que esse tipo de medicamento é metabolizado, em grande parte, pelo fígado e como os tratamentos são bastante longos (às vezes por toda a vida do animal), podem vir a causar lesões hepáticas’.
O tratamento envolve grande dedicação do proprietário, que precisa ter em mente que o sucesso do tratamento se baseia na redução da freqüência, gravidade e duração das convulsões que raramente são abolidas definitivamente.
A medicação precisa ser administrada regularmente sem interrupção.
Como cada animal reage de forma individualizada aos medicamentos anti-convulsionantes, é comum que seja necessário um período ‘de experiência’, para que o veterinário chegue à dosagem exata para aquele indivíduo em particular. Durante este período, podem acontecer estados de excitação ou prostração, que necessitam de observação.
Primeiros Socorros
Durante uma convulsão, é necessário que o proprietário tente proteger o cão para que ele não se machuque, batendo em objetos ou caindo de lugares altos, como escadas, por exemplo.
Procure acomodá-lo tão confortável quanto possível e deixe o ambiente tranqüilo e com pouca luz.
Certifique-se de que a língua não está obstruindo a passagem de ar do ar pela laringe, mas tenha cuidado para que ele não morda-o por acidente.
É importante lembrar que durante a crise o cão perde, temporariamente, a consciência o que pode levar ao não-reconhecimento do dono e de pessoas familiares.
Quando o cão estiver ‘voltando’ ao seu estado normal, é recomendável que o proprietário fale com ele, para que o cão, ao reconhecê-lo, tranqüilize-se mais rapidamente.
segunda-feira, 26 de março de 2012
A importância das Redes de Proteção
Fonte: http://gatinhosdetodaparte.blogspot.com.br/2007/05/importancia-das-redes-de-protecao.html
Se você mora em apartamento, uma das exigências para adotar um gatinho é possuir rede de proteção em todas as janelas
Algumas pessoas, que não conhecem bem os gatos, acreditam que eles sabem se cuidar e que não cairiam de uma janela ou varanda
Mas isso não é verdade
Veja o que diz o dr Archivaldo Reche Jr, em artigo publicado na Folha de São Paulo em abril/2007:
"Gatos são muito curiosos e têm instinto de caça aguçado. Por isso, se cismarem com uma borboleta se atiram da altura que for", explica o especialista da USP
Portanto, manter janelas fechadas não basta
É preciso oferecer segurança permanente àqueles que você ama
Lembre-se que um gato bem cuidado pode viver mais de 20 anos com você
Será muito difícil manter as janelas fechadas por tanto tempo assim. Basta uma vez para que um acidente aconteça e não é isso que queremos para os gatinhos
Gatos gostam de tomar banho de sol
Relaxar
Observar o movimento
Ter grades não é o suficiente
Mesmo que você more em apartamento térreo ou casa
É preciso telar
Dê preferência a empresas que utilizam redes com tramas menores
Peça para instalarem os ganchos bem próximos uns dos outros
Tele qualquer espaço por onde um gato possa sair
Inclusive os banheiros
Árvores
E churrasqueiras
:)
E, depois das telas instaladas, procure vistoriá-las com frequência
Verifique se os ganchos estão firmes e a tela bem presa
Gatinhos com instintos roedores podem causar danos às telas e colocar em risco a própria segurança
Em varandas, ou mesmo em casa com quintal, empresas especializadas oferecem a montagem de estruturas para fixação das redes
Existem várias formas de tornar uma casa mais segura. Você pode telar todo o quintal, formando inclusive um teto com rede
Ou pode telar apenas os muros, inclinando a tela para dentro
Não esqueça dos portões
O importante é vedar todo e qualquer espaço por onde um gatinho mais curioso possa escapar
Porque quem ama, protege!
Se o homem pensasse como o gato, teria calma e equilibrio em qualquer dificuldade.
Se você mora em apartamento, uma das exigências para adotar um gatinho é possuir rede de proteção em todas as janelas
Algumas pessoas, que não conhecem bem os gatos, acreditam que eles sabem se cuidar e que não cairiam de uma janela ou varanda
Mas isso não é verdade
Veja o que diz o dr Archivaldo Reche Jr, em artigo publicado na Folha de São Paulo em abril/2007:
"Gatos são muito curiosos e têm instinto de caça aguçado. Por isso, se cismarem com uma borboleta se atiram da altura que for", explica o especialista da USP
Portanto, manter janelas fechadas não basta
É preciso oferecer segurança permanente àqueles que você ama
Lembre-se que um gato bem cuidado pode viver mais de 20 anos com você
Será muito difícil manter as janelas fechadas por tanto tempo assim. Basta uma vez para que um acidente aconteça e não é isso que queremos para os gatinhos
Gatos gostam de tomar banho de sol
Relaxar
Observar o movimento
Ter grades não é o suficiente
Mesmo que você more em apartamento térreo ou casa
É preciso telar
Dê preferência a empresas que utilizam redes com tramas menores
Peça para instalarem os ganchos bem próximos uns dos outros
Tele qualquer espaço por onde um gato possa sair
Inclusive os banheiros
Árvores
E churrasqueiras
:)
E, depois das telas instaladas, procure vistoriá-las com frequência
Verifique se os ganchos estão firmes e a tela bem presa
Gatinhos com instintos roedores podem causar danos às telas e colocar em risco a própria segurança
Em varandas, ou mesmo em casa com quintal, empresas especializadas oferecem a montagem de estruturas para fixação das redes
Existem várias formas de tornar uma casa mais segura. Você pode telar todo o quintal, formando inclusive um teto com rede
Ou pode telar apenas os muros, inclinando a tela para dentro
Não esqueça dos portões
O importante é vedar todo e qualquer espaço por onde um gatinho mais curioso possa escapar
Porque quem ama, protege!
Se o homem pensasse como o gato, teria calma e equilibrio em qualquer dificuldade.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Secretaria do Meio Ambiente de SP promove seminário sobre abandono de animais
“Abandono de animais nos parques estaduais” é o tema do seminário que será realizado na Secretaria do Meio Ambiente – SMA, na terça-feira, 27 de março, às13h30. Em busca de soluções para o problema, o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas juntamente com as entidades protetoras dos animais Cão Sem Dono, Celebridade Vira-lata, Distrito Animal, Instituto Nina Rosa, Os Cães do Parque e Natureza em Forma promovem o encontro de especialistas para dividir e debater experiências em relação ao tema.
Além da presença do secretário, o seminário contará com representantes das entidades, da Polícia Militar Ambiental, da Fundação Florestal (FF), do Centro de Controle de Zoonoses da cidade de São Paulo, do Centro de Fauna Silvestre (CFS/CBRN) e da Coordenadoria de Educação Ambiental (CEA), da SMA.
O objetivo central do seminário é criar condições, em conjunto, para que a Secretaria do Meio Ambiente e a Polícia Militar Ambiental possam dar o atendimento adequado aos animais abandonados nos parques estaduais, administrados pela FF, e orientar corretamente os gestores dos parques sobre como proceder diante do problema. Os casos de abandono nos parques estaduais, muitas vezes, são fruto da má informação por parte da população, que acredita, erroneamente, que o animal sobreviverá – e bem – na natureza.
Ainda na ocasião será apresentado o folheto instrutivo: “Abandono de animais nos parques”, material desenvolvido pela SMA em parceria com os grupos protetores e ONGs. Faixas e cartazes também farão parte das ferramentas utilizadas pelos parques para colaborar com o combate ao abandono. A partir do seminário, os gestores das Unidades de Conservação serão orientados a denunciar casos de abandono à PM Ambiental. Importante destacar que, segundo a Lei de Crimes Ambientais 9605/98, maus-tratos é crime e abandono é uma das piores formas de maltratar um animal.Na próxima terça-feira, o evento tratará o assunto com as entidades que enfrentam o problema no dia a dia e, dessa maneira, expor a realidade dos animais deixados no parque e os impactos que o abandono traz à sociedade como um todo. A ideia é unir forças com as diretorias dos parques estaduais e a Policia Militar Ambiental e buscar soluções concretas para diminuir e, no futuro, acabar com essa situação. O seminário é aberto ao público e ao final das apresentações haverá um debate com os participantes.
Na próxima terça-feira, o evento tratará o assunto com as entidades que enfrentam o problema no dia a dia e, dessa maneira, expor a realidade dos animais deixados no parque e os impactos que o abandono traz à sociedade como um todo. A ideia é unir forças com as diretorias dos parques estaduais e a Policia Militar Ambiental e buscar soluções concretas para diminuir e, no futuro, acabar com essa situação. O seminário é aberto ao público e ao final das apresentações haverá um debate com os participantes.
Ainda na ocasião será apresentado o folheto instrutivo: “Abandono de animais nos parques”, material desenvolvido pela SMA em parceria com os grupos protetores e ONGs. Faixas e cartazes também farão parte das ferramentas utilizadas pelos parques para colaborar com o combate ao abandono. A partir do seminário, os gestores das Unidades de Conservação serão orientados a denunciar casos de abandono à PM Ambiental. Importante destacar que, segundo a Lei de Crimes Ambientais 9605/98, maus-tratos é crime e abandono é uma das piores formas de maltratar um animal.
Seminário: Animais Abandonados no Parque
Local: Auditório Augusto Ruschi – Secretaria do Meio Ambiente
Endereço: Av. Professor Frederico Hermann Junior, 345. Pinheiros
Horário: 13h30 às 18h
Programação
13h30 – Credenciamento
14h00 – Abertura com a presença de Bruno Covas, secretário de Estado do Meio Ambiente
14h15 – Animal: ser de respeito
Nina Rosa Jacob, Fundadora e Presidente do Instituto Nina Rosa
Nina Rosa Jacob, Fundadora e Presidente do Instituto Nina Rosa
14h30 – Transformar é possível
Fábio Pegrucci, da entidade Os Cães do Parque
Vídeo
Fábio Pegrucci, da entidade Os Cães do Parque
Vídeo
14h45 – A importância da castração
Dra. Osleny Viaro, Coordenadora do Programa Educativo para Viver de Bem com os Bichos do Centro de Zoonose do Estado de São Paulo
Dra. Osleny Viaro, Coordenadora do Programa Educativo para Viver de Bem com os Bichos do Centro de Zoonose do Estado de São Paulo
15h00 – Animais silvestres: vítimas do desmatamento e o impacto nos Parques Estaduais
Marcos Pompeu e Silvia Pompeu da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos (ASERG)
Marcos Pompeu e Silvia Pompeu da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos (ASERG)
15h15 – O papel da Secretaria do Meio Ambiente na questão da fauna silvestre
Claudia Terdiman Schaalmann do Centro de Fauna Silvestre da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo
Claudia Terdiman Schaalmann do Centro de Fauna Silvestre da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo
15h30 – Animais nos Parques Estaduais
Representante da Fundação Florestal
Representante da Fundação Florestal
15h45 – Maltratar animais é caso de polícia
Coronel Milton Sussumu Nomura, Comandante do Policiamento Ambiental do Estado de São Paulo
Coronel Milton Sussumu Nomura, Comandante do Policiamento Ambiental do Estado de São Paulo
16h00 – A importância da educação ambiental
Daniel Teixeira de Lima, representante da Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo
Daniel Teixeira de Lima, representante da Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo
16h15 – Intervalo
16h30 – Abertura para discussão
Mediador: Daniel Teixeira de Lima, representante da Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo
Mediador: Daniel Teixeira de Lima, representante da Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo
18h00 – Encerramento
Obs.: Cada palestra terá a duração de 15 minutos.
Fonte: Secretaria do Meio Ambiente
quinta-feira, 15 de março de 2012
Abate de jegues: Tripoli solicita informações ao Ministério das Relações Exteriores

(Brasília, 13 de março de 2012) – Vice-Líder do PSDB na Câmara, o deputado federalRicardo Tripoli (SP), solicitou nesta terça-feira ao Ministério das Relações Exteriores informações sobre o acordo firmado entre Brasil e China que trata da exportação de jumentos e jegues nordestinos para fins de abate para consumo.
JUSTIFICATIVA DESCABIDA
Em ofício enviado ao Ministro Antonio Patriota, o parlamentar paulista manifestou repúdio e descontentamento acerca do acordo firmado – há cerca de um mês – e que liberou o intercâmbio desses animais para serem utilizados na indústria chinesa de alimentos e cosméticos.
O deputado reiterou que há “desatendimento dos preceitos de bem-estar animal, difundidos e exigidos para o setor, no Brasil, na União Européia e nos principais mercados e países com os quais o governo brasileiro mantém relações comerciais”.
A China, que abate 1,5 milhão de burros ao ano, pretende importar 300 mil jumentos do Nordeste.
Na avaliação de Tripoli, a repulsa não se restringe às questões de ordem cultural ou econômica, mas esbarra em entraves técnicos e éticos, além de ser descabida a justificativa de superpopulação, o que demandaria ações eficazes de gerenciamento de saúde pública local.
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