Animais e Espiritualidade - Gilberto de Azevedo Marques
É com muita alegria que a partir de hoje trataremos da espiritualidade dos animais – os quais chamamos de “irmãos menores animais”*.
Dr. Marcel Benedeti em sua oportunidade e com muita propriedade trouxe vários artigos à ANDA. Agora dou continuidade a esta coluna que sempre desperta curiosidade em muitos.
Não será de nosso desejo provocar debates menos construtivos, mas sim abrir os olhos da mente e do coração acerca desses nossos animais não-humanos.
Desta forma, reabriremos esta coluna para trabalhar o tema “As vaidades inseridas nos irmãos menores animais, suas causas e consequências de ordem material e espiritual”.
Existe em nosso tempo presente uma ausência de valores tão forte que, direta e indiretamente, estamos passando para nossos tutelados e causando-lhes transtornos outros, os quais acabam se transformando em enfermidades de ordem física, psíquica e espiritual.
A espiritualidade preocupada com esses equívocos humanos, pedem-nos para propagar, divulgar e pontuar esses equívocos e suas consequências. E quais seriam, então, esses equívocos?
- Tratá-los como se tivessem nascido de nosso ventre, tendo-os como filhos, netos, sobrinhos, etc.;
- Promovendo casamentos, festas de aniversários, bailes românticos, desfiles de moda;
- Pintando seus pelos, maquiando-os com produtos de ordem feminina, excessos de banho e uso de perfumes;
- Usando-os nos prazeres sexuais em fantasias mirabolantes.
Com certeza, existem muitos outros equívocos como: os maus-tratos, enriquecimentos através do comércio e etc…
O fato é que, para cada experiência dessas mencionadas, fica o registro no corpo mental, causando assim um impacto negativo, estimulando nesses seres a vaidade, o desejo, o orgulho, a prepotência, a avareza e culminando no desequilíbrio total quando os mesmos chegam ao plano espiritual.
Por consequência desses equívocos, o corpo material, que não foi preparado para isso, entra em colapso, daí o motivo de tantas enfermidades instaladas nesses animais, provocando um profundo sofrimento, e sendo seus tutores responsáveis a causa primeira do mal instalado, estes acabam por fazer a eutanásia fechando seus equívocos com chave de ouro realizando funerais à base de caixão em ouro.
Ao chegar ao plano espiritual, o princípio inteligente universal – espírito – do nosso irmão menor animal, acostumado com essas mazelas e equívocos, é reconduzido à colônia animal e lá passa por um processo de neutralização da presente encarnação, perdendo assim um tempo precioso em sua evolução.
Como eles não têm o livre-arbítrio, e portanto sempre serão conduzidos até atingirem a fase hominal, os seus atos equivocados serão atribuídos aos seus tutores, que através da lei divina de causa e efeito, deverão reajustar-se pela dor.
* A expressão “irmão menor animal” foi cunhada por Francisco de Assis e ao contrário do que a grande maioria pensa, não possui o intuito de menosprezar , diminuir ou inferiorizar os animais, ocorre bem o contrário, o termo atribui uma grande responsabilidade aos seres humanos em relação a estes irmãos, basta lembrar que a ordem franciscana se chama “Ordem dos Frades Menores”, menores em Humildade, portanto, Irmão Menor Animal na concepção de Francisco de Assis, significa aquele ser que é humilde, simples e puro de coração.
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