quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A protetora dos animais - Palmira Gobbi
Durante muito tempo, a partir de 1950, os gaúchos conviveram nas ruas ou por meio de programas radiofônicos com a figura carismática de Palmira Gobbi, que se destacou na defesa intransigente dos animais. Polêmica devido ao seu estilo incisivo, a protetora de pássaros, gatos, cães, cavalos e outros bichos não media as palavras na defesa de sua causa. Xingava o dono de animal esquecido no sol e ameaçava até mesmo dar de relho quando surpreendia carroceiro batendo em cavalo.
Dona Palmira, como ficou conhecida, fundou e presidiu a Associação Rio - Grandense de Proteção aos Animais (Arpa), que funcionou nos altos do Mercado Público, em Porto Alegre. Mais tarde, a entidade chegou a criar um hospital veterinário destinado a curativos, cirurgias e medicação em nível ambulatorial. A devota de São Francisco de Assis deixava de lado qualquer resquício de dureza diante dos animais, a ponto de chorar quando via algum ser maltratado, e abrigou muitos em sua própria casa até morrer, em novembro de 1979. Hoje, é lembrada como nome de rua e do minizôo do Parque Farroupilha.
Muitas das organizações não governamentais surgidas depois se inspiraram nela, mas nenhuma chegou a ter uma personalidade tão forte e tão polêmica no comando.
Matéria e foto publicadas na Zero Hora de 25 de fevereiro de 2005, Coluna Almanaque Gaúcho, página 54.
Eu tive a honra de conhecê-la pessoalmente e ser sua vizinha quando ela morava no Bairro Menino Deus, na Rua Costa.
Grande mulher!
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Você morou no Menino Deus Arlene? Eu morei quando pequeno na Getúlio Vargas, perto do Cinema Marrocos. É..estudei no Presidente Roosevelt, e depois ainda 1 ano no Infante.
ResponderExcluirDona Palmira não conheci pessoalmente, mas pela imprensa soube sempre do trabalho dela.
Eta mundinho pequeno, eu adorava ir aos domingos no Marrocos com a turma.
ResponderExcluirBem mais tarde fiz estágio no Infante Dom Henrique.
Tempos bons aqueles!