Clyde, um gato himalaio ainda jovem, que tinha desaparecido há cerca de três anos da casa dos seus donos, na Tasmânia, apareceu agora a 3800 quilómetros de casa, para espanto dos donos, que já há muito não esperavam rever o seu gato.
Tudo começou quando a dona, Ashleigh Sullivan, foi presenteada com o gato que há muito desejava ter, no dia em que fez os seus dezesseis anos. A sua felicidade foi total, mas durou poucos meses. Clyde foi sempre acompanhado pela veterinária de confiança da família e foi-lhe colocado um chip de identificação, que lhe valeu agora o retorno à casa.
Clyde desapareceu pouco tempo após lhe ter sido colocado o chip, e na altura Ashleigh e a família tentaram em vão recuperar o seu gato. Deixaram anúncios, folhetos, percorreram durante dias a fio na sua zona, mas o gato sumiu, e não tinham qualquer sinal de que estivesse vivo.
Recentemente, em Cloncurry, no Norte da Austrália, uma senhora encontrou Clyde e estranhou que o gato tivesse sido abandonado. Dirigiu-se a uma clínica veterinária, onde foi lida a informação contida no chip, e logo se identificou a proprietária do animal, que recebeu de imediato a noticia. Quando foi informada, nem queria acreditar que, passado tanto tempo, o seu bichano ia regressar a casa.
Ninguém sabe ao certo o que se passou durante o período em que Clyde andou desaparecido, e colocam-se várias possibilidades. Uma delas é o gato ter entrado inadvertidamente num dos caminhões que diariamente cruzam todo o território australiano e ter viajado clandestinamente até ao outro lado do país. A outra é ter sido levado por alguém, de forma consciente, que mais tarde veio a abandonar o animal.
Dada a distância a que foi encontrado, Clyde demorou alguns dias a chegar a casa em segurança. A sua dona, agora com 19 anos, esperou ansiosamente a sua chegada e nem queria acreditar quando voltou a sentir o gato no seu colo. Depois dos agradecimentos, Ashleigh Sullivan demonstrou uma enorme felicidade pelo fato de Clyde ter regressado, tudo porque alguém a 3800 quilómetros se preocupou em saber a história do animal.
Aparentemente, Clyde sobreviveu nos últimos tempos de forma solitária, apesar de o seu estado de saúde geral ser bastante bom, de acordo com o exame realizado pela mesma veterinária que em 2006 havia tratado de colocar o chip no gato.Fonte:http://bicharada.net/animais/noticias.php?nid=1035
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