quinta-feira, 15 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Você faz Questão de um Cão de Raça? Pense duas Vezes...
É bastante comum que na busca pela companhia de animais utilizemos critérios raciais como determinante de escolha. Isso não acontece à toa, vamos à livraria para pesquisar sobre cães e os livros nos dizem qual raça é boa para apartamento, qual raça é boa para se ter com crianças, qual raça fornece bons cães de guarda . . . Os pacotes de rações para cães trazem sempre imagens de rottweilers, labradores, cocker spaniels ou dachshunds, sempre cães de raça; igualmente as propagandas de produtos voltados para esse mercado ou que utilizam cães apesar do produto não estar relacionado.
Há, portanto, um apelo para que "consumamos" cães de raça e para que, por outro lado, desprezemos cães que não sejam de raça. É verdade que esse "estigma do cão vira-lata" esteja menos forte atualmente do que estava 15-20 anos atrás, mas ele ainda persiste.
Por outro lado, tendemos a considerar errado julgar as pessoas por sua raça. Pessoas normais não escolhem, por exemplo, ter amigos brancos ou japoneses e desprezam possíveis amigos negros ou índios, apenas com base em critérios raciais. Tampouco não vemos com bons olhos publicações que tentam associar determinadas raças humanas com determinados padrões de comportamento. E mesmo que possamos definir com certa precisão nossa linhagem ancestral, não é de bom tom sustentarmos isso como indício de superioridade ou em conotação de pureza. E se isso não é bom ou certo no caso de seres humanos, também não o é em relação aos cães e outros animais.
O que são cães de raça?
Como no caso das raças humanas, não há uma sustentação científica para o conceito de raças caninas. Todos os cães pertencem à espécie Canis familiaris (ou mais recentemente Canis lupus familiaris) e descendem de lobos cinzentos (Canis lupus), que foram domesticados provavelmente há 100 mil anos. Cães são, portanto, uma subespécie de lobos cinzentos.
Do lobo para o cão há uma grande diferença, mas 100 mil anos de seleção artificial foram suficientes para que o ser humano desenvolvesse milhares de variedades de cães. Os primeiros critérios adotados pelo ser humano para a seleção de animais de companhia foram sua mansidão. Lobos muito agressivos eram difíceis de manter; por outro lado, animais mais mansos eram preteridos.
O geneticista russo Dmitri Belyaev observou, quando da domesticação de raposas, que após algumas gerações de procriação seletiva os animais se tornavam mais mansos e desenvolviam comportamentos característicos de cães domésticos que não eram expressos em raposas silvestres. Mais do que isso, algumas gerações após a domesticação esses animais passavam a apresentar orelhas moles, focinhos mais curtos, padrões distintos de pelagem e cauda erguida. Possivelmente, os genes que regulam essas características são, tanto o lobo quanto na raposa, ligados aos genes que conferem aos animais maior mansidão.
Podemos entender, por esse estudo de Belayev conduzido em poucas gerações, o que milhões de gerações fizeram ao lobo, possibilitando o surgimento de variedades de descendentes tão distintos quanto um chiwawa ou um dogue alemão. E ainda assim, todos cães domésticos.
No entanto, quando consideramos geneticamente, o conceito de raças caninas não faz sentido. O que existe sim são grupos de animais cruzados seguidamente entre si para expressar determinadas características que lhes confere visível semelhança, e algumas vezes a propensão a determinada índole. Mas é só.
Exceto por uma acentuada aparência externa, nada distingue uma raça canina de outra. Existem, obviamente, linhagens que são maiores e linhagens que são menores, linhagens mais agitadas e menos agitadas, linhagens que se morderem alguém causarão um estrago maior do que outras, até por sua força física . . . mas todas essas características podem ser encontradas também em cães chamados "sem raça definida" - SRD.
Uma pessoa que busca simplesmente um companheiro canino não precisa adquirir um guia de raças que garante que tal linhagem expressa determinado comportamento, não precisa ir a um canil adquirir um cão com pedigree por um preço que pode variam de R$ 200 a R$ 2.000, até porque amigos não se compram.
O que Determina que Cães são de Raça?
O que determina que certo cão pertence a certa raça, que um segundo cão pertence a uma raça diferente e que um terceiro cão pertence a um grupo sem raça definida é um critério absolutamente artificial. Cães não se reconhecem a si mesmos como pertencentes a raças distintas, como ocorre no caso de raças surgidas de maneira natural. Mas se não é algo natural, de que forma os critérios raciais surgiram para cães?
Desde sua domesticação, os cães foram empregados pelo ser humano em diferentes serviços (pastoreio, boieiros, caça de pequenos e grandes animais, caça de aves aquáticas, farejadores, guarda, corrida, etc.). Mesmo sem conhecer os fundamentos da genética antes de Mendel, o ser humano sabia, por fatores empíricos, que se cruzasse cães com determinadas características e aptidões teria maior chance de encontrar essas mesmas características em suas proles.
Esse processo se acentuou ainda mais a partir do surgimento dos Kennel Clubs, no século XIX. Desde então, cães já não eram mais cruzados para fornecer animais mais aptos para realizar trabalhos, mas simplesmente como hobby, com o intuito de selecionar os que expressassem determinadas características físicas. Para alcançar as características desejadas, valia até mesmo apelar para o endocruzamento, ou seja, o cruzamento entre irmãos, país e filhos, avôs e netos, etc.
Os Kennel Clubs criaram o sistema de registro de raças, onde das milhares de linhagens selecionadas ao longo destes 100 mil anos de domesticação e que persistiram até os dias de hoje, entre 150 e 400 variedades são hoje reconhecidas como raças (o reconhecimento de uma determinada linhagem como raça varia de Kennel Club para Kennel Club).
Uma pessoa que pegue um livro sobre raças caninas do mundo inteiro poderá identificar nas fotos determinados padrões de cães conhecidos e que nem mesmo sabia pertencerem a raças. Isso porque esse padrão racial somente é reconhecido em determinadas localidades, por determinados Kennel Clubs. Vira-latas poderiam, portanto, ser incluídos dentro de determinadas raças, ainda que não pudessem ser considerados puros, por desconhecermos sua procedência.
Apenas esses fatos já servem para demonstrar que o conceito de raças caninas não é um conceito bem fundamentado.
Consequências do Repetido Endocruzamento de Cães
Embora a seleção artificial de cães remonte ao paleolítico, o conceito de raças caninas, que devem obedecer a determinados padrões, possui menos de 150 anos. Algumas raças atuais remontam a tempos bastante remotos, como é o caso do cão d´água português, que possivelmente já era criado pelos fenícios, o afghanhound, que remonta ao século III a.C., do Rottweiler, já utilizado pelos romanos e de tantos outros, no entanto essas raças, como dito, formaram-se a partir de diversos animais distintos que expressavam determinadas aptidões e características. Não havia uma pressão para que os cães não se misturassem com outras linhagens e endocruzamentos praticamente não ocorriam, e quando ocorriam, eram acidentais.
Mesmo sem conhecer os mecanismos da genética, o ser humano sempre soube, de maneira empírica, que o cruzamento entre irmãos ou entre pais e filhos criava uma prole mais frágil. Hoje sabemos que isso acontece porque com o endocruzamento aumenta a possibilidade de que genes raros recessivos se manifestem no organismo. Quando existe uma variabilidade genética, mesmo com a presença de genes raros deletérios na população, estes raramente se manifestam, porque a própria seleção natural cuida de eliminá-los. Mas quando a variabilidade genética é pequena, e os animais se cruzam apenas entre si, então surgem as doenças.
Podemos dizer que todos os schnauzers, poodles, dachshounds, cockers, weimaraners e bulldogs são parentes entre si. Não parentes no sentido que todos os cães são entre si, ou que todos os seres humanos são entre si. Eles são parentes em primeiro grau, no máximo em segundo grau. Um cão maltês que nasce na França é praticamente um irmão de sangue de um cão maltês que nasce no Brasil. Há pouquíssima variabilidade dentro desses grupos.
As consequências dessa baixa variabilidade genética dentro das raças caninas é a grande ocorrência de defeitos congênitos (nascimento de animais com defeitos de formação), a manifestação de doenças e a baixa longevidade.
Existem mais de 500 doenças genéticas conhecidas nos cães, todas elas associadas à baixa variabilidade genética existente dentro das raças. Raças como os poodles apresentam diversas doenças endócrinas, tumores de mama, hidrocefalia, epilepsia e outras doenças. Cockers manifestam grande incidência de cataratas, glaucomas e doenças da retina, doenças dos rins e displasia coxo-femural.
Pit bulls, rottweilers e pastores alemães também apresentam maior incidência de displasia coxo-femural. Outras doenças características do pit bull são a sarna demodécica, problemas de rompimento do ligamento cruzado e parvovirose. A parvovirose também incide com maior frequência em Rottweilers, que também sofrem com maior frequência de problemas relacionados ao complexo gastroentérico. Pastores alemães manifestam maior incidência de ataxia, epilepsia, doença de Von Willebrand (problemas de coagulação), cegueiras causadas por pannus oftálmico ou queratite superficial crônica. Labradores são acometidos por cerca de 20 doenças genéticas, entre elas displasia coxo femoral, retinal, catarata, ausência de testículo, etc.
Dachshunds apresentam alta incidência de artrite. Além disso, sua coluna longa ocasiona em maior incidência de problemas de coluna, hérnia de disco, eles são mais propensos a desenvolver problema de cálculos renais, tumores mamários e otites. Como os animais com pernas mais curtas são mais valorizados, essa característica é selecionada pelos criadores, ocasionando em animais com pernas tão curtas que acabam arrastando a barriga e as orelhas no chão. Entre os yorkshires existe maior propensão à endocardiose, hidrocefalia, diversas afecções dermatológicas, musculoesqueléticas, cânceres de testículo e de hipófise, colabamento traqueal, hiperadrenocorticismo, nefropatias e afecções urinárias diversas, várias gastroenteropatias, catarata, atrofia da retina, distrofia da córnea, conjuntivite. O pinscher, além da sarna demodécica, com frequência apresenta epilepsia, problemas cardíacos e problemas de luxação de patela (rótula), que pode até demandar uma cirurgia.
Além dessas doenças genéticas, há ainda outro problema relacionado ao cruzamento endogâmico, que é o favorecimento de características estéticas que resultam em comprometimento da vida do animal. Por exemplo, o padrão de raça estabelecido para dachshunds diz que quanto mais baixinho, melhor.
Então o criador busca produzir animais que literalmente se arrastam pelo chão, pois esses são mais valorizados. É óbvio que para o animal isso resulta em péssimas condições de vida e muitos desses "salsichinhas" até evitam se locomover muito. Cães da raça rhodesian ridgeback necessitam, por padrões raciais, apresentar uma faixa saliente no dorso, e para isso que são selecionados. Essa faixa apenas se forma no animal como consequência de uma espinha bífida, portanto, selecionar animais para que apresentem essa crista nas costas é selecionar para que nasçam com esse problema. Essa crista ainda propicia que um quisto (sino dermóide) se desenvolva entre os tecidos subcutâneos e o tecido muscular, causando infecção. Nos canis comerciais, quando um rhodesian ridgeback nasce sem a crista, frequentemente ele é morto antes que a noticia se espalhe. Isso é indício de comprometimento da qualidade do plantel.
Raças como o sharpei e o mastiff napolitano tem como padrão racial a necessidade de apresentar pregas na pele. E quanto mais pregas melhor.
Ocorre que essas pregas são regiões propensas ao acúmulo de sujeira e umidade e, como consequência, ao surgimento de dermatite, seborréia e micoses. Além disso, pregas demais limitam os movimentos do animal, comprometendo também sua visão. Muitas vezes são necessárias cirurgias para remover pregas da frente dos olhos. Adicionalmente, sharpeis apresentam problemas de tireóide, problemas de pele e pelo e mal funcionamento do fígado e dos rins, o que ocasiona em dificuldade de biotransformar e eliminar toxinas do organismo. Sharpeis também com frequência apresentam mordedura prognata, ou seja, os incisivos da arcada inferior se fecham à frente dos incisivos da arcada superior.
Algumas raças de cães, como os bulldogs, o boxer, o pequinês e o pug apresentam mordedura prognata como padrão de sua raça. Em muitos casos o prognatismo é tão acentuado que, mesmo quando o cão está com a boca fechada, pode-se ver seus dentes e a língua. No padrão dessas raças também há uma valorização de animais com cabeça curta, alta e enrugada, focinho curto, enrugado e voltado para cima, com narinas amplas, o que torna sua respiração pesada e difícil. Com frequência esses animais apresentam prolapso dos olhos (olhos saltados da órbita, ou caídos) e pernas tortas. Esses animais tem maior propensão a apresentarem problemas cardíacos, com grande incidência de cânceres, problemas articulares e epilepsia.
Portanto, ao buscarmos por animais que obedecem a determinados padrões raciais estamos buscando pela expressão de características artificialmente selecionadas e que com frequência representam doenças e má qualidade de vida para o animal. Ao selecionar animais de acordo com suas características raciais, agimos como nazistas ou eugenistas, que estabeleceram padrões para a forma como seres humanos devem ser. Além disso, agindo dessa forma estamos contribuindo para toda uma cadeia de negócios fundamentada na exploração animal.
A Exploração dos Cães de Raça
Quem pensa em cães como companheiros, melhores amigos do homem, etc., deve pensar duas vezes antes de comprar um cão em um pet shop. Cães vendidos em pet shops possuem exatamente os mesmos sentimentos que qualquer outro cão. São dóceis, companheiros e adoram a companhia humana. Porém, junto com tudo isso, ao comprar um cão o comprador adquire um certificado de linhagem (pedigree) e toda a história de sofrimento que está por trás desses animais. Animais de pet shop podem ser animais fofinhos pelo ponto de vista do comprador, mas pelo ponto de vista do produtor de animais e do vendedor, eles são apenas produtos ou mercadorias.
O objetivo de um criador de cães é o lucro e ele só alcança esse lucro se conseguir maximizar sua produção. Para que isso aconteça, ele deve fazer com que seus cães se reproduzam o máximo possível. Isso significa que cada fêmea matriz deve ter o máximo de ninhadas no menor tempo possível. Os filhotes nascidos nessas condições abastecem a "indústria dos animais de estimação".
Os canis que fornecem animais de raça para abastecer a esse mercado podem variar desde indivíduos que possuem algumas fêmeas matrizes, até grandes canis comerciais contendo dezenas, centenas de animais. Em todos os casos, quem sai perdendo são os cães. Animais são condicionados a viverem por toda a sua vida em gaiolas recebendo apenas água e alimentos, produzindo ninhada atrás de ninhada, até que sua vida reprodutiva acabe e seja ela mesma comercializada ou abandonada em algum local. Filhotes nascidos sem as características raciais consideradas dentro do padrão ou com leves imperfeições são mortos de imediato, pois a presença desses animais na ninhada compromete a imagem das matrizes. Após um breve período mínimo de amamentação esses animais são encaminhados para pet shops onde são vendidos para pessoas que mal conhecem sua história de sofrimento anterior.
Sim, a exploração de cães em canis é uma forma de exploração animal tão grave quanto qualquer outra, E não se trata realmente de fazer uma distinção entre o "bom" criador e o "mal" criador, ou de criticar o comércio de fundo de quintal e valorizar o comércio que ocorre sob supervisão de um Kennel Club ou de alguma entidade de proteção animal. A criação de cães de raça é em si um erro, porque ela produz animais que em verdade só existem para atender à futilidade e aos padrões de estética que nós estipulamos. Seres humanos que de fato gostam de cães não fazem distinção entre cães de raça e cães sem raça definida.
Quem Deseja um Amigo de Verdade . . .
Uma pessoa que realmente deseja ter um cão como amigo, e não como um produto, uma mercadoria, não faz distinção entre um cão de raça e um cão sem raça definida. Os cães são sinceros em sua amizade para conosco, eles não fazem julgamentos se somos brancos ou negros, altos ou baixos, milionários ou mendigos, perfeitos ou deficientes, cabeludos ou carecas . . . eles nos aceitam como somos porque seu amor é desinteressado.
Para que nossa parte da amizade possa ser tão sincera quanto o é a parte deles, precisamos ser tão desinteressados quanto eles mesmos. Ter amizade é querer o bem. Queremos que nossos amigos vivam muito, sejam saudáveis . . . não que tenham pedigrees e doenças genéticas, ou que satisfaçam nosso ego e sejam abandonados quando enjoarmos deles. Queremos que nossos amigos sejam criaturas que vivam conosco porque nos adotamos mutuamente e porque precisamos deles tanto quanto eles precisam de nós.
Amigos não se compram. Se adquirimos nossos amigos de estabelecimentos que lucraram com sua exploração, nossa parte da amizade não é sincera. Amigos não tem beleza ou feiúra. Se escolhemos nossos amigos com base em características estéticas não são amigos o que procuramos. Amigos não são feitos em formas, não obedecem a padrões, não tem raça. Eles vem do jeito que vierem e nós os amamos. Um cão em nossa casa é companhia garantida. Alegria não de possuir um bem, mas de manter um amigo, compartilhar nossa vida com alguém por muitos anos.
Artigo: Você faz Questão de um Cão de Raça? Pense duas Vezes...
Por.: Sérgio Greif (sergio_greif@yahoo.com (É Biólogo, Mestre em Alimentos e Nutrição, membro fundador da Sociedade Vegana, autor de livros, artigos e ensaios referentes à experimentação animal, aos métodos substitutivos ao uso de animais na pesquisa e na educação, à nutrição vegetariana, ao modo de vida vegano e aos direitos animais, entre outros temas.)
Fonte: site Olhar Animal
CÃO DEIXADO EM LAGO CONGELADO PARA MORRER, TEM PATAS ATROFIADAS, É RESGATADO E HOJE VIVE FELIZ COM PRÓTESES NAS 4 PATAS.
Fiquei espantado quando vi um vídeo de Naki'o , primeiro cão do mundo a ser equipado com um conjunto completo de patas
protéticas. Suas quatro patas artificiais trabalhar naturalmente para lhe permitir correr, saltar e brincar como qualquer outro cão.
Naki'o é um sobrevivente. Ele perdeu as patas depois de ter sido deixado em um rio congelante para morrer em pleno inverno. ao saber da história, o veterinário técnico Christie Tomlinson se adiantou e salvou.
Como um bom cachorro, Naki'o tinha vontade suficiente para se mover em seus tocos de patas, mas como ele cresceu, ele tinha muita dificuldade de se locomover. Christie decidiu usar próteses e Orthopets Denver concordaram em ajudar a desenvolver as suas "patas biônicas".
O vídeo abaixo mostra incrível história da força de vontade de Naki'o e mostra cenas com Orthopets para explorar o seu trabalho e os desafios e alegria em ver com a ajuda um cão especial como Naki'o caminhar novamente!
Assista o vídeo: http://vimeo.com/51840978
Fonte: Recebida pelo facebook. Não continha a fonte.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
HEMOBARTONELOSE
Aspectos Gerais
A hemobartonelose (haemobartonellosis, anemia infecciosa felina) é uma doença do sangue causada por uma ricketsia: Haemobartonella felis. É um parasita microscópico que invade as células vermelhas do sangue, infectando as hemácias (células vermelhas do sangue) dos animais, através de picadas de pulgas e carrapatos (e, às vezes, certos mosquitos) que estiverem contaminados com tais microorganismos causando sua destruição.
A pulga é um transmissor em potencial da anemia infecciosa, uma vez que ela ataca tanto gatos sadios quanto os doentes. A maior freqüência da AIF ocorre em gatos machos, com livre acesso a rua: o contagio ocorre através de brigas entre gatos machos, quando há perda de sangue. Alguns pesquisadores também crêem que seja possível a transmissão da doença de uma gata contaminada para os seus gatinhos durante a gestação, via placenta, por mordidas e transfusão de sangue, mesmo sem a presença de pulgas ou carrapatos
A doença se caracteriza por anemia em vários graus de gravidade, com os sintomas a ela associados normalmente: letargia, perda de peso progressiva, gengivas pálidas, perda de apetite, apatia, fraqueza, aumento da freqüência respiratória (mesmo quando em repouso ou apos exercícios leves), aumento do fígado e gânglios linfáticos. Em casos mais graves pode haver desidratação e queda de temperatura corporal, levando à morte.
A AIF se apresenta nas formas aguda, sub-aguda e crônica.
- Na forma aguda, entre o aparecimento dos sintomas e o óbito podem passar-se apenas algumas horas a poucos dias.
- A forma sub-aguda os sinais acima descritos aparecem de forma não tão rápida, podendo levar alguns dias a semanas para apresentar todos os sintomas.
- A forma crônica da doença (e a mais comum) muitas vezes passa desapercebida pelo proprietário, pois decorre um longo período em que o gato aparentemente está bem, antes de surgirem todos os sintomas.
Como existem gatos aparentemente saudáveis portando a doença, acredita-se que o surgimento dos sinais da AIF seja devido a uma queda na resistência do gato, seja por stress ou por outras doenças. Como os sintomas são comuns a várias doenças, a confirmação da AIF só pode ser feita através de exames de sangue. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores as chances de cura.
O gato nem sempre produz doença, podendo o gato ser portador assintomático. Quando produz doença, se acopla a parede das hemácias de forma cíclica.
Patologia
O carrapato ou a pulga infectados acabam inoculando o microorganismo no animal durante a picada, infectando as hemácias e causando uma anemia lenta ou rápida, mas de qualquer forma bastante séria.
Fases da Doenças
- Fase aguda: Esplenomegalia (aumento do baço)
- Fase cronica: febre; hematuria (sangue na urina); mucosas descoradas pela anemia profunda; epistaxe (perda de sangue pelo nariz); perda de peso; redução do apetite; petéquias (pequenas hemorragias subcutaneas); podendo ocorrer hemorragia gastrintestinal (devido ao rompimento de pequenos vasos) e icterícia; histórico de infestação por carrapatos, pulgas.
Cerca de 1/3 dos gatos não tratados morrem da infecção. Os animais se tornam portadores para o resto da vida, mesmo se recuperando da doença. Em casos de comprometimento do sistema imunológico, por causa viral, stress ou administração de corticosteróide, a doença retorna.
Sinais e Sintomas
Os sinais e sintomas apresentados são apatia, aumento dos linfonodos e baço, aumento da temperatura corpórea, uma anemia que aparece bem lentamente e acompanha perda de peso progressivo ou uma anemia aguda e severa que produz depressão e amarelamento das mucosas em geral, mais visivelmente em olhos e boca.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através dos sintomas apresentados e da história dos hábitos dos animais, além de exames laboratoriais sanguíneos que detectam anormalidades nas células do sangue e a presença dos microorganismos responsáveis pela doença.
Tratamento
O tratamento se constitui a base de antibióticos, corticóides e em alguns casos quando a anemia é muito severa, há necessidade de se realizar transfusão sanguínea.
Como muitas outras doenças, a prevenção é mais segura que o tratamento, mesmo porque muitos gatinhos que se recuperam tornam-se portadores do microorganismo Haemobartonella, por toda a vida.
Profilaxia
Mais uma vez, devemos lembrar, que o combate aos parasitas externos como a pulga e o carrapato são essenciais para uma vida saudável, para isso sempre utilize produtos seguros e eficazes, indicados somente pelo médico veterinário.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Elefante em zoológico na Coreia do Sul começou a falar
Um elefante em um zoológico na Coreia do Sul aprendeu a imitar a fala de seus zeladores dizendo “olá”, “senta-te” e “bem”.
No entanto, segundo informa a corporação britânica de rádio e televisão BBC, os pesquisadores acreditam que o animal, chamado Koshik, não entende o significado das palavras que pronuncia.
Mas o próprio fato de que um elefante asiático pode reproduzir a fala humana é muito importante para o estudo da história das línguas e da evolução do aparelho vocal em humanos e animais, disseram os cientistas.
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