segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Macabra conexão entre a crueldade oferecida aos animais e a violência contra as pessoas

"No sábado da semana passada, cometi meu primeiro assassinato. A vítima foi minha querida cachorra Sparkle. Nunca vou esquecer o uivo que ela deu. Pareceu algo quase humano. Então nós rimos e batemos mais nela". Esta frase foi extraída do diário de Luke Woodham, 16 anos, acusado pela morte da mãe e por ter matado a tiros dois colegas no Mississippi.

Brenda Spencer, outra colegial, costumava se divertir ateando fogo na cauda de cães e gatos e ninguém deu muita importância a isto até que ela matou duas crianças nos EUA.

O "serial killer" Jeffrey Dahmer costumava empalar sapos quando criança e "o estrangulador de Boston", Albert de Salvo, responsável pelo assassinato de 13 mulheres, era um especialista em armadilhas para animais.

Esses exemplos ilustram uma macabra conexão entre a crueldade oferecida aos animais e a violência contra as pessoas e autorizam especialistas como Allen Brantley, do FBI, a afirmar que maltratar um animal nunca é, apenas, um fato lamentável, mas sim um sério alerta de perigo.

Inúmeras pesquisas têm comprovado este vínculo de violência ("abuse connection") e não só em casos patológicos. Em New Jersey, por exemplo, 88% das famílias tratadas por conta de abusos contra crianças tinham histórico de agressão aos animais.Pesquisa com mulheres espancadas em Utah, demonstrou que 71% das que tinham animais de estimação relataram que seus agressores também os haviam maltratado. (Estes e outros dados em www.pet-abuse.com e nas dezenas de links sugeridos pela página).

Quando discutimos a educação das crianças, devemos dar atenção a este tema e incentivar todas as formas de cuidado para com os animais. Os efeitos benéficos serão sentidos não só pelos animais - o que já seria razão suficiente - mas também pela criança que estrutura seus valores morais.

Essa possibilidade já havia sido percebida por muitos pensadores desde os gregos antigos, até Shopenhauer, Nietzsche e Kant e valorizado por tradições religiosas como o budismo. Ocorre que nossa época parece ter incorporado uma insensibilidade radical diante do destino das outras formas de vida (o que também estimulará o tratamento dos seres humanos como objetos descartáveis).

Assim, as experiências com bichos continuam sendo feitas, a maior parte delas para testar cosméticos envolvendo, por exemplo, pingar substâncias químicas nos olhos de coelhos e medir a extensão dos danos.

Assim, convive-se com a estupidez de um mercado de produtos feitos com a pele ou o couro de animais selvagens; com a "caça esportiva" - um estranho esporte, assinale-se, onde uma das partes deve morrer para a diversão da outra, com as exibições de animais em circos, etc. Nada disso se compara, entretanto, com o tratamento oferecido às aves, bovinos ou suínos nas chamadas "fazendas industriais" de forma que se todos soubessem a história da carne que comem, penso que muitos perderiam o apetite (os interessados podem acessar, por exemplo, www.peta.org , onde há vídeos sobre as fazendas industriais).

Por estas e por outras, o que havia de carnívoro em mim, bate em retirada um tanto quanto envergonhadamente. Pelo motivo de Jeremy Benthan para quem, frente aos animais, a verdadeira questão não era a de saber se eles seriam capazes de raciocinar, mas sim se eles seriam capazes de sofrer. Se lembrarmos disto, muita coisa em nossa vida irá mudar, a começar por nossas refeições.
Fonte: http://www.bichoderua.org.br/2k8/pt-br/bicho_na_rede/bicho_completa.php?idConsulta=19ca14e7ea6328a42e0eb13d585e4c22

domingo, 26 de setembro de 2010

Cão aguarda dono há cerca de dez dias em parada de ônibus

Abandono de Animais

Crimes contra animais: cresce movimento por delegacias e promotorias

A sociedade brasileira tem se organizado pela implantação de delegacias, núcleos especiais ou promotorias onde questões envolvendo animais possam ser tratadas de forma diferenciada. A importância desses centros reside numa maior eficácia no cumprimento das leis e na punição mais efetiva de quem maltrata, mutila, abusa ou fere animais.

O movimento em prol de instituições especializadas surgiu de forma quase natural devido ao crescente reconhecimento da importância da promoção do bem-estar animal. Sabe-se, atualmente, que esse fator gera reflexos importantes para a própria saúde física, mental, emocional dos seres humanos que convivem com animais, ou compartilham seu meio ambiente, sobretudo nas regiões densamente urbanizadas.

Fato é que os animais ocupam cada vez mais espaço na sociedade humana, e cientistas, como a professora Ceres Faraco, médica veterinária e psicóloga, perceberam a importância dessa ligação e levaram para a área acadêmica pesquisas e estudos envolvendo as relações interespécies.

Ceres defende a tese das famílias multiespécies, que trazem benefícios para humanos e animais. Os relacionamentos e interações envolvem conforto, companhia, sentimentos e emoções. Essas trocas passaram a interessar pesquisadores, chegaram à academia há cerca de três décadas, gerando estudos e pesquisas na área comportamental, na Medicina Veterinária, na Psicologia, e também na área do Direito.

Os animais não são sujeitos de Direito, mas existe um forte movimento mundial pelo reconhecimento dessa condição. Da mesma forma, é crescente a busca de garantias para os animais: direito ao bem-estar, à liberdade, à expressão de seus comportamentos naturais e à assistência médica-veterinária. Com forte embasamento legal, as garantias refletiriam na estrutura e gerariam novas demandas nas instituições públicas, inclusive no judiciário.

Promotoria Animal

O promotor de Justiça de São José dos Campos, Dr. Laerte Fernando Levai, defende há alguns anos a criação da Promotoria de Defesa Animal. Essa tese saiu dos bancos acadêmicos onde foi primeiramente apresentada, tomou as ruas e sensibilizou autoridades e cidadãos comuns. Uma idéia que se une a vários movimentos paralelos pela criação de delegacias específicas para crimes envolvendo os animais.

Teoricamente, qualquer Distrito Policial deve receber denúncias relativas a agressões, abusos, maus-tratos e outros crimes envolvendo animais, desde a vigência da Lei de Crimes Ambientais, que criminalizou essas práticas. Entretanto, há relatos de cidadãos que buscam atendimento e são recebidos com má vontade por escrivães e até delegados, o que acaba intimidando e afastando possíveis denunciantes.

A criação de uma Promotoria, comparada a de uma Delegacia ou Núcleo, é um processo mais lento, exigindo a aprovação de uma lei e a designação de um promotor.

O caminho menos complexo defendido em São Paulo pelo procurador e deputado estadual Fernando Capez (PSDB/SP) é a criação de um Grupo de Atuação Especial de Defesa Animal, que poderá reunir promotores afetos e sensíveis às demandas envolvendo animais, sejam eles domésticos, domesticados, silvestres nativos ou exóticos. Esse grupo pode ser criado pelo Procurador Geral de Justiça, sem a necessidade de uma lei, e fica ligado diretamente ao gabinete dessa autoridade.

Delegacias Especiais

No município de São Paulo, já existe, há 10 anos, um grupo especial de meio ambiente. Recentemente, esse grupo ganhou status de Delegacia de Meio Ambiente, e mais uma delegacia especializada foi criada.

Marcelo Pavlenco, da ONG SOS Fauna, afiliada à WSPA e especializada no trabalho com animais da fauna silvestre brasileira, explicfa que os "outros Distritos Policiais ficaram impedidos de atenderem crimes contra o meio ambiente, que só podem ser tratados pelas Delegacias específicas”.

Pavlenco vem percebendo melhoras, com mais apoio das autoridades quando se trata da repressão a crimes envolvendo os animais silvestres, e afirma que “muito mais do que delegacias especializadas, precisamos de pessoas vocacionadas para tratarem de crimes envolvendo a vida animal. Se a autoridade não é sensível, não funciona”.

O promotor Laerte Levai crê na importância de delegacias especializadas, e acredita que, assim que uma delas é instalada, a procura é enorme, pois a demanda estava antes reprimida. “As pessoas não têm coragem de fazer um boletim de ocorrência, buscar uma delegacia quando o caso envolve animais, pois têm medo de serem ridicularizadas, e muitas vezes são mesmo."

Quando um animal é ferido, morto, envenenado ou mutilado, as pessoas ficam “sem direção”, diz o promotor. “Buscam a zoonoses, buscam as ONGs, tentam daqui e dali e se desesperam”, afirma. Assim, a implantação de delegacias especializadas facilitaria o processo de denúncia. Levai lembra, entretanto, “que ainda resta saber o que fazer com o animal vitimado que sobreviveu e, muitas vezes, necessita de socorro imediato e especializado”.

Portanto, pondera o promotor, teríamos que investir em uma nova estrutura. “Eu defendo a criação da Promotoria de Defesa Animal, e acredito na importância das delegacias também. Nada mais natural que elas surjam e atuem em parceria com as promotorias. Mas essas instituições não são viáveis sem parcerias com outros órgãos policiais, ONGs, faculdades, universidades que tenham hospitais veterinários, e parcerias com as prefeituras. Além disso, teríamos que investir em assistentes técnicos especializados”, explica o promotor, defendendo inclusive a necessidade de cursos de capacitação para promotores, juízes e delegados.

Peritos veterinários

Durante a realização da I Conferência Internacional de Medicina Veterinária do Coletivo, promovida pelo Instituto Técnico de Educação e Controle Animal - ITEC, afiliado à WSPA, a médica veterinária e perita criminal americana Melinda Merck detalhou a especificidade científica envolvida em investigações de crimes que vitimam animais. E deixou claro que a especialização das equipes envolvidas nesse trabalho é fundamental.

Já o professor Dr. Paulo Cesar Maiorka, do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo – USP, afirma que a especialização para médicos veterinários no ramo da perícia criminal é um movimento ainda recente, e a cada dia mais necessário.

A legislação brasileira dá ao médico veterinário a prerrogativa da perícia quando o crime envolve um animal, mas sabe-se que, em muitos locais, profissionais de outras áreas vêm se encarregando desse trabalho, podendo, conforme Maiorka, comprometer o resultado da investigação. “O que pode causar problema na perícia é a imperícia”, afirma o professor, detalhando que para se tornar um perito, o médico veterinário primeiramente precisa ser especialista em uma determinada área, com título conferido pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.

“Imagine um caso de uma suposta imperícia médica envolvendo um cirurgião veterinário famoso. O perito que vai atuar não pode ser um recém-formado, precisa ter especialização na mesma área. Se começamos a investir em perícias e o fazemos errado, caímos no descrédito”, diz Maiorka, frisando que infelizmente muitos setores da Justiça e da sociedade já tratam com desprezo crimes em que as vítimas são animais.

"Portanto, é preciso investir em cursos, pois eles existem, mas ainda são poucos. E também é necessário ampliar a oferta de concursos para peritos veterinários. No Estado de São Paulo, eles acontecem a cada dois anos, mas a polícia paulista tem somente 15 peritos veterinários, e o estado é considerado o mais avançado nesse setor", afirma Maiorka.

A boa notícia é que outros estados estão investindo no desenvolvimento e na especialização de peritos, como Bahia e Rio de Janeiro. E os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária também voltam sua atenção para essa carreira. Maiorka observa ainda que a polícia e as autoridades constituídas devem abraçar a idéia, sendo um dos próximos passos conseguir criar um Instituto Médico Legal – IML veterinário.

Socorrer é fundamental

No momento em que as instituições policiais e o Ministério Público começam a voltar seus olhos para a necessidade de tratar de forma especializada os crimes ou denúncias envolvendo animais, surgem evidências de que um ponto fundamental é o socorro às vítimas. “Na maior parte dos casos de denúncias, o bicho tem que ser apreendido, não pode continuar onde está ou precisa de socorro médico veterinário imediato. E para onde levá-los?”, questiona a advogada Vanice Teixeira Orlandi, presidente da União Internacional Protetora dos Animais - UIPA, tradicional ONG de São Paulo, afiliada à WSPA.

O mesmo drama é vivenciado por Marcelo Pavlenco, da SOS FAUNA, mas nesse caso com um agravante: a ONG trabalha com animais da fauna silvestre nativa, e até para cuidar deles, manejá-los e destiná-los, precisa de autorizações especiais do Ibama. E quando acontecem, por exemplo, grandes apreensões de silvestres do tráfico, não existe suporte de órgãos públicos para o socorro imediato, que precisa ser muito mais especializado.

“Delegacias, promotorias, sim, mas se não houver centros de recuperação de animais, fica complicado”, observa Vanice, que atende, através da UIPA, mensalmente, cerca de 120 denúncias de práticas que vitimam animais, principalmente cães e gatos.

Outro aspecto lembrado pela advogada é a necessidade de sensibilizar e especializar delegados, promotores e juízes, medida defendida pelo promotor Laerte Levai. Vanice observa que é preciso especializar as autoridades, mas ela, particularmente, não acredita que devam ser pessoas “vocacionadas”, com algum tipo de “sensibilidade especial em relação aos animais”. “Não se trata de vocação, mas de tratar a questão com a seriedade que merece e com o uso das ferramentas jurídicas empregadas na apuração de todos os outros crimes”.

“Maus-tratos envolvem muita polêmica”, observa Orlandi, explicando que “a matéria em si é imensa e o problema é o entendimento que as autoridades têm sobre o que sejam maus-tratos. Eles os restringem a espancamento, lesões, ferimentos visíveis. No entanto, se a lei pune os atos de ferir e mutilar, e também atos de abuso e maus-tratos, é porque a prática dessas duas últimas condutas se consumam independentemente de ferimentos e mutilações, já que a lei não tem palavras inúteis, esclarece a advogada. Ela acrescenta que, “se a existência de lesões fosse necessária para a consumação da prática de abuso e maus-tratos, não constaria na lei a tipificação das condutas de ferir e mutilar”.

“Dificilmente uma autoridade reconhece que fazer um macaco andar de bicicleta é um abuso, é um crime. Não precisamos encontrar lesões em um animal para termos uma situação de abuso ou maus-tratos. Um cão amarrado, com liberdade de movimento restrita, submetido a isolamento contínuo, mesmo que pareça estar bem, com pêlos bons, sem ferimentos aparentes, está em situação de maus-tratos, e delegados não entendem assim. É uma crueldade isolar um cão, que é um animal social”, detalha Orlandi.

“Atendi um caso de um cão que apanhava e não tinha onde dormir, não tinha abrigo no quintal. Mas a polícia constatou que o animal estava em bom estado, apenas porque tinha atestado de vacinação e alimentos, o que é um absurdo”, conta a presidente da UIPA.

Ministério Público

As Promotorias especializadas em questões envolvendo animais podem ajudar, admite Vanice. “A Promotoria do Meio Ambiente de São Paulo excluiu de suas competências os maus-tratos a animais domésticos. Os promotores consideram que danos a um animal não configuram dano ambiental, e remetem para a promotoria criminal. Com isso, tudo que pode ser feito no âmbito cível, onde o promotor pode agir antes do dano, acaba não acontecendo”, detalha Vanice, afirmando que é preciso rever todos esses entendimentos na criação de novas promotorias.

E enquanto não surgem Promotorias e Delegacias especializadas, a presidente da UIPA, a exemplo do presidente da SOS FAUNA, defende os investimentos, inclusive conversas e aproximação, com autoridades já constituídas. “’É preferível que haja um delegado na delegacia policial da região que tenha entendimento correto sobre a questão, do que uma delegacia especial com um delegado que tenha conhecimento restrito sobre o assunto”.

Nesse sentido, as gestões para a escolha dos delegados também são fundamentais no momento em que delegacias ou núcleos especiais de defesa animal são implantados, como ocorreu recentemente em Vitória, Espírito Santo. As ONGs conseguiram a nomeação de um delegado que tem entendimento e sensibilidade da importância de garantir o atendimento das demandas envolvendo delitos que vitimam animais.

Sejam delegacias, núcleos especiais, promotorias ou grupos de promotores, é evidente o fortalecimento do movimento que integra a proteção animal, parlamentares e outras autoridades, em busca do estabelecimento de estruturas e mecanismos que permitam reprimir com eficiência a prática de atos violentos, maus-tratos ou abusos contra animais. Assim, é fundamental que as pessoas que se importam e reconhecem a importância do convívio com os animais não se calem diante dessas ocorrências.

“É preciso socorrer o animal vitimado, mas também exigir que as autoridades cumpram sua obrigação, cumpram as leis, apurem, reprimam a violência que atinge os animais. Eles sentem e sofrem como os humanos, mas no caso deles, sofrem sem a chance de socorro e de protesto, não conseguem falar e, na maior parte das vezes, ficam impossibilitados se defender, de reagir”, alerta Vanice Orlandi.

Fonte: http://www.olaonline.org.br/ago2010/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=47

sábado, 25 de setembro de 2010

Pit Bull em cadeira de rodas conforta crianças deficientes

Cadelinha espalha alegria na cidade de Salt Lake, nos Estados Unidos, e
prova que a deficiência não torna ninguém incapaz

A falta de mobilidade nas pernas não é empecilho para Piggy, que trabalha
como pet terapeuta

A imagem de cães da raça Pit Bull quase sempre é associada a um animal
violento e, muitas vezes, assassino. Esse não é o caso de Piggy, uma
mistura de Pit Bull com Boxer e paraplégica que vem derretendo
coraçõezinhos na cidade de Salt Lake, nos Estados Unidos. Há três anos a
cadelinha sofreu um acidente de carro, que abalou a sua medula espinhal,
paralisando suas pernas traseiras. Ninguém disse que a cadelinha deveria
ser sacrificada, “mas essa foi a recomendação implícita” disse sua dona
April Hollingsworth, ao canal americano KSL-TV.

April, no entanto, manteve sua melhor amiga viva, e agora Piggy tem um
propósito em sua vida: em uma cadeira de rodas, a cadelinha é voluntária
treinada em terapia animal no hospital para crianças Shriners Hospitals, em
Salt Lake. O local oferece cirurgias gratuitas para crianças com lesões na
medula espinhal, doenças ortopédicas e outras condições semelhantes. De
duas em duas semanas, Piggy visita as crianças que estão se recuperando de
uma cirurgia ou à espera de uma cadeira de rodas. Além disso, ela também
frequenta sessões regulares de terapia para fortalecer as perninhas
traseiras.

Segundo sua dona, Piggy é incrivelmente dócil. A cachorrinha acaricia
bebês, e lambe calmamente a mão de uma criança. Às vezes, as crianças ficam
tão animadas com a presença da cachorrinha, que precisam ser advertidas a
permanecer em suas camas.

Piggy diverte as crianças em hospital infantil e ainda brinca com bolinha

Ela é uma dos quatro cães voluntários no hospital que atuam através da
Intermountain Therapy Animals, organização sem fins lucrativos que testa e
treina cães para verificar se eles podem trabalhar com crianças e pacientes
do hospital. Segundo a terapeuta de recreação, Laura Lewis, ela já
testemunhou momentos em que bastou a cadelinha entrar na sala para que
crianças que não se comunicavam com ninguém, simplesmente se sentaram e
contaram à cadelinha como elas se sentiam e como estavam assustadas com a
doença.

"Algumas pessoas têm o dom de cantar, outras têm dinheiro e podem iniciar
ONGs. Eu tenho essa cadela, que espalha alegria por onde passa”, disse
Hollingsworth emocionada ao canal de TV.


Fonte:http://petmag.uol.com.br/noticias/pit-bull-em-cadeira-de-rodas-conforta-criancas-deficientes/

Evento discute políticas de proteção aos animais na Capital |

A prefeitura de Porto Alegre, por meio da Coordenadoria Multidisciplinar de Políticas Públicas para Animais Domésticos (Comppad), realiza no dia 1º de outubro o I Fórum para Políticas Públicas de Proteção aos Animais Domésticos. O evento ocorre na semana em que se comemora o Dia Nacional dos Animais.
Serão abordados temas como prevenção aos maus-tratos, controle populacional, conscientização pela posse responsável e direitos dos animais.
O fórum será realizado das 13h30min às 18h30min, no Auditório Pery Pinto Diniz do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), localizado na Rua Uruguai, 155, 14ª andar.
As inscrições podem ser feitas até o dia 28, por e-mail (forumanimal2010@gmail.com) ou telefone (3289-3730).
Palestrantes
- Veterinária Rosangela Ribeiro, gerente de Programas Veterinários da WSPA - Brasil. Especialista em bem estar animal pelo Cambridge e-Learning Institute (2007) e especialista em bioética pela Universidade de São Paulo.
- Gerente de Programas Veterinários da Ong WSPA- World Society for the Protection of Animals coordenando os programas relativos a controle populacional de cães e gatos e a implantação do Programa Educacional em Conceitos em Bem Estar Animal (ACAW) nos cursos superiores de Zootecnia e Veterinaria do Brasil .
- Veterinária Adriana Maria Lopes Vieira, especialista em saúde pública e administração de serviços de Saúde. Presidente da Comissão de Saúde Pública Veterinária do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo e membro da Associação Brasileira de Saúde Pública Veterinária.
- Promotora Annelise Monteiro Steigleder, da promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre (Ministério Público Estadual).
http://wp.clicrbs.com.br/blogarpuro/2010/09/22/evento-discute-politicas-de-protecao-aos-animais-na-capital/?topo=13,1,1,,,13

Antídoto contra envenenamento de cão ou gato

FUNCIONA, USEM SEM MEDO

Mesmo que você não tenha animais, repasse para quem tenha.

Dr. Marcel Benedeti (veterinário) recomenda como agir em caso de
suspeita de envenenamento de animais:

"Quando houver suspeita, dar água morna salgada ou água oxigenada 10
vol (uma colher de sopa) que, em contato com o estomago, vira água
morna salgada e faz o animal vomitar.

Em seguida, dar ATROVERAN (1 gota por kg de peso de 6 em 6 horas), é o
melhor antídoto para venenos do tipo 1080 e chumbinho.

Tenha sempre Atroveram por perto e repasse esta informação para as
pessoas que conhece. Poderá salvar vidas.

O carvão vegetal também ajuda muito em envenenamentos (inclusive em
humanos), pois é absorvente.

Já existe, nas farmácias, em comprimidos.

"Os animais foram criados pela mesma mão caridosa de Deus que nos criou.

É nosso dever protegê-los e promover o seu bem estar".

FEIRA do LIVRO 2010- Divagações de Sissi


Amigos,
Este livro foi escrito pela protetora Sinara Foss de Santo Antônio da Patrulha - RS.
A história baseia-se no sonho de todos nós, a concretização da consciência da dignidade e respeito aos animais.
Bjs,
Roselaine.

No dia 12 de Novembro de 2010, as 14:30 o livro Divagações de Sissi, estará sendo lançado na Feira do Livro de Porto Alegre.
O livro conta um pouco da história e aventuras da cachorrinha Sissi, que juntamente com sua turma de cães e gatos luta pela promoção da consciência humana para um maior respeito a todas as formas de vida.
A obra está sendo comercializada a R$ 23,00.
Pedidos e maiores detalhes com a autora: sinara@sinarafoss.com

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Gente de Primeira - Sítio da Paula

Espaço de ADOÇÃO em São Leopoldo/RS

Olá amigos e amigas!!

Neste SÁBADO, 25 setembro, o GADA (Grupo de Amparo e Defesa dos Animais) promoverá um ESPAÇO DE ADOÇÃO de animais.

Gatos e cães, todos saudáveis, estarão à procura de um lar!! Adultos são doados apenas CASTRADOS e os filhotes terão castração gratuita e obrigatória quando atingirem idade suficiente.

Adoção será mediante entrevista criteriosa e adesão ao termo de adoção responsável!!

Será em frente à Caixa Econômica Federal, em São Leopoldo, a partir das 10h até às 14h.

Estarei lá!!!!!!

Se alguém quiser comparecer no dia para ajudar e deixar doações agradeço!!!

Ração sempre é bem vinda, assim como jornais, potes,panos, toalhas e cobertores velhos.

EM CASO DE CHUVA, O EVENTO SERÁ ADIADO!!!!

Desde já agradeço!!!

Solange
Sol dos Peludinhos(51) 9110 6898
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=9634054985270609499

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A China continua sua crueldade PARA CÃES E GATOS

Essas imagens são fortes.
Isto é o que acontece com os cães e gatos na China.

Há muito tempo que diferentes organizações dedicadas à protecção dos animais tem relatado as crueldades no lendário chinês esfolando vivos os cães e gatos para obter
seus casacos.
Estes seres são horrivelmente torturados e assassinados. Às vezes, eles colocam em sacos e espancam até a morte, outros, sangram eles vivos.
Estima-se que aproximadamente a cada ano dois milhões de gatos e cães são brutalmente assassinados na China para que a sua pele, depois de tratada é vendida para mercados como os EUA e a Europa.







Na China a carne de cachorro é consumida como um "alimento tônico para o corpo". Eles também alegam que é um remédio contra a fadiga, dor nas costas, perda de memória e ajuda na digestão.Eles ressaltam que consumidores sul-coreanos dizem que comer carne de cachorro "esfria o corpo" durante o verão. .A pele de cão e a bexiga são utilizados, porque supostamente revitalizam o corpo e curam doenças. O pênis e os testículos são consumidos por suas "propriedades" para aumentar a impotência e a libido. Finalmente, os rins do cão também são comidos para curar a impotência.
Uma empresa na província de Jiangsu, esta tentando fazer para vender farinha de cérebro de cão como um tratamento para várias doenças neurológicas.Não há nenhuma prova científica de que a carne de cão possa ajudar em qualquer um desses problemas. Nem que, como dizem outras crenças, melhora a circulação sanguínea.
Dados estatísticos sobre o consumo de carne de cachorro na China aumentou muito nos últimos anos.
Para as indústrias o consumo tornou-se mais rentável após os comerciantes de carne de cachorro descobrirem há alguns anos o mercado europeu e dos EUA A pele desses animais é bem mais barata para o vestuário.
Na verdade, a prática de comer cães varia conforme a região. Guangzhou Para além do referido, é também comum nas províncias de Yunnan e Guangxi. Também nas províncias de Heilongjiang, Jilin e Liaoning, que faz fronteira da Coréia do Norte. A criação comercial de cães para a carne é conhecido nas províncias de Henan, Anhui, Jiangsu, Shandong, Hebei.

ISSO É CULTURA OU MAUS-TRATOS?


Fonte: http://iala300-victoria.blogspot.com/

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Um lar carinhoso para os coelhos


Sempre que a Páscoa chega inúmeros pais acham gracioso comprar um coelhinho de verdade para dar às crianças junto com os ovos de chocolate. Mas e depois? Muitos são abandonados em parques ou viram alimento em comunidades carentes. Por esse motivo, antes de se decidir por ter um coelho como animal de estimação, saiba mais sobre seus hábitos e necessidades.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
- Os coelhos podem viver até 10 anos e chegam a pesar 2kg com apenas dois meses de idade.
- Os coelhos são roedores compulsivos e seus dentes crescem constantemente. Por esse motivo é necessário cuidado com fios elétricos, brinquedos e pequenos objetos.
- Não se deixe enganar pela sua aparente tranquilidade. Se o coelho se sentir ameaçado ele pode arranhar e morder com bastante força.

ESTERILIZAR É UM ATO DE AMOR
Os coelhos estão prontos para se reproduzir a partir do seis meses e a gestação leva apenas 30 dias. Cada cria propicia o nascimento de três a oito filhotes. Depois de apenas 15 dias do parto a fêmea já está pronta para engravidar novamente. A cada ano, uma única fêmea pode gerar cerca de 40 filhotes.

- Vantagens da esterilização das fêmeas
Evita comportamentos sexuais agressivos, aparição de tumores, gravidez psicológica, marcação de território por urina e comportamentos destrutivos. Além disso a prenhez, o parto e os filhotes sacrificam a saúde da coelha e diminuem sua perspectiva de vida.

- Vantagens da esterilização dos machos
A esterilização é indicada para amenizar os problemas de comportamento como fugas, agressividade, cruzamentos contínuos, monta em pernas e braços do dono ou mesmo em outros coelhos. Também reduz a marcação do território, o odor da urina e comportamentos destrutivos.

SAÚDE E CUIDADOS VETERINÁRIOS
Todos os anos os coelhos precisam ser avaliados por um veterinário e receber a vacina contra a raiva. Também precisam ter o número do RGA (Registro Geral dos Animais), obrigatório por lei. Não se deve dar banho no coelho.

AMBIENTE
Os coelhos são bastante delicados e precisam de cuidados e atenção contínuos. O coelho é um animal muito dócil e se adapta facilmente ao ambiente doméstico. Suas principais necessidades são:

- Espaço físico adequado, ventilado, protegido do sol e limpo.
- O ideal é que os coelhos vivam num ambiente espaçoso. Os que vivem em gaiolas devem ser soltos pelo menos uma vez ao dia. Nesse caso, a gaiola deve ser grande o suficiente para que o coelho se estique bem dentro dela.
- Condições financeiras para visitas ao veterinário, compra de rações, disponibilidade de tempo.
- Muito carinho, afeto e dedicação.

ALIMENTAÇÃO
- Ofereça água fresca e limpa
- Dê ração própria para coelhos de boa qualidade. Eles comem cerca de 60 gramas de ração por dia. Coloque-a num recipiente limpo e que seja difícil de virar. Cerca de 20% da alimentação de um coelho deve ser de verduras e legumes frescos.
- Verduras e legumes devem ser dados em pequenas quantidades. Retire logo as sobras para evitar deterioração e diarréias.
- Ofereça couve, almeirão, cenoura, brócolis - inclusive com os talos pois os coelhos são roedores e precisam gastar os dentes. Não dê batatas e alface.
- Assim como você lava as verduras que vai consumir, faça o mesmo com as que oferecer ao coelho. Elas podem conter resíduos de agrotóxicos.
- Se o seu coelho apresentar diarréia, dê-lhe soro caseiro via oral num conta-gotas e leve-o ao veterinário.

TRANSPORTE E MANUSEIO
Os coelhos possuem um esqueleto frágil e qualquer queda ou trauma pode ocasionar faturas sérias. Por esse motivo não deixe que crianças muito pequenas os manuseiem. As crianças maiores devem se orientadas sobre a melhor forma de pegarem seus mascotes.

Para carregá-lo proceda da seguinte forma: com uma das mãos segure a pele das costas e com a outra, apóie por baixo das patas. Evite movimentos bruscos e quedas. Carregue-o ao colo de forma carinhosa e segura.

Importante: Não pegue o coelho pelas orelhas. Isso pode causar luxações no animal.

Fonte: http://www.bichoderua.org.br/

domingo, 19 de setembro de 2010

EUTANÁSIA: Decisão difícil. Veterinários esclarecem as situações em que a eutanásia é indicada

Decidir pela eutanásia de um animal de estimação não é uma tarefa fácil. Esse processo exige dos tutores muita compreensão sobre o momento que o bicho está passando, e muita sensibilidade por parte dos médicos veterinários para explicar quando o sofrimento do animal torna-se maior do que a vontade de que ele continue vivo.

Em 2008, o Conselho Federal de Medicina Veterinária alterou as metodologias preconizadas para a eutanásia em animais. Uma alteração importante foi a proibição do uso de CO e CO2, como utilizado na polêmica “câmara de gás”. A legislação indica o procedimento apenas para casos em que o bem-estar do animal está ameaçado, ou seja, como uma forma de eliminar a dor e a angústia do bichinho.

A médica veterinária Raquel Sillas, do Hospital Veterinário Batel, explica que a eutanásia deve ser realizada apenas em situações em que o animal não tem mais qualidade de vida: quando não come mais e não demonstra vitalidade. “A primeira pergunta que os donos fazem é se ele vai sofrer. E a resposta é não, na eutanásia ele não sente nada”, explica.

Como funciona

Em um processo de eutanásia, assim que o animal chega ao médico veterinário, ele recebe uma sobredose de anestesia. Em alguns casos, dependendo do estado clínico do paciente, a morte acontece nessa etapa. Caso não ocorra, após a anestesia ele recebe também uma medicação que causa uma parada respiratória.

O médico veterinário José Car los Kloss Filho, do Hospital Vete rinário Santa Mônica, conta que o procedimento não demora mais do que cinco minutos, independentemente do porte do animal. “É muito tranquilo para todos. Não há reação porque o paciente está anestesiado, perde a consciência.”

Equívocos

Ele explica que ainda chegam ao hospital tutores de cães e gatos que solicitam a eutanásia, mesmo havendo possibilidade de tratamento. “Mas nós não realizamos porque sempre que há possibilidade, mesmo que mínima, de investir em tratamento, é nosso dever fazê-lo.”

A decisão de realizar a eutanásia deve ser tomada pelo médico veterinário junto com o tutor do animal. O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR), Massaru Sugai, aponta que é importante para o profissional demonstrar que o método é importante, e que só deve ser utilizado como último recurso. “Nin guém gosta de fazer a eutanásia. O médico veterinário precisa ter sensibilidade para dizer que é difícil, mas necessário naquele momento”, explica.

Quando fazer

Saiba se o caso do seu bichinho necessita de eutanásia

SIM

A eutanásia só deve ser realizada quando não há mais como tratar o animalzinho, e o sofrimento dele não pode mais ser aliviado. É obrigatória a participação de um médico veterinário no processo, que deve seguir a legislação do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

NÃO

A eutanásia não deve ser realizada em casos em que há tratamento como, por exemplo, um acidente que provoque a perda das patinhas do animal. Existem rodinhas adaptadas que o ajudam a se locomover normalmente. Agressividade também não é motivo para eutanásia: reeducação e psicologia animal existem para tentar reverter problemas relacionados a comportamento.

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=59652
Link relacionado: Gazeta do Povo

As 4 Fases dos Cuidadores de Animais Abandonados

Nós que trabalhamos em prol dos animais, dedicamos nossas vidas a eles, passamos por estas quatro fases na evolução de nossa carreira. Cada um tem sua história, mas todos passamos por um processo similar. Se sobrevivermos ao processo, conseguiremos perceber o que já atingimos e o que queremos em primeiro lugar.

Fase 1

Determinados, estamos decididos a mudar o mundo. Sabemos que podemos fazer diferença, que nossos esforços em favor aos animais vão aliviar suas difíceis condições. Trabalhamos o que parecem ser 25 horas por dia e ainda assim estamos com energia. Nossos entusiasmo ultrapassa os limites, nossa capacidade de aceitar desafios é infinita!!

Comemos, dormimos e vivemos para a causa animal. Nossos amigos não entendem nossa obsessão e afastam-se ou simplesmente vão embora, ou nós os abandonamos, pois encontramos novos amigos. Alguns, contudo, não fazem novos amigos, estão muito ocupados trabalhando na causa animal.

Alguns de nós nos tornamos solitários, apenas a companhia de nossos cães e gatos nos separam do total isolamento. Todavia estamos satisfeitos, porque trabalhamos para uma causa. Em nosso entusiasmo tentamos encontrar soluções simples para problemas complexos - Todos os animais devem ser castrados - Nenhum animal deve ser sacrificado!

Estamos sempre atrasados porque tentamos resgatar animais de estradas e ruas. Achamos que entendemos o problema e sabemos que podemos solucioná-lo se as pessoas saíssem de nossos caminhos.

Fase 2
Nosso entusiasmo inicial tornou-se amargo. Vemos as mesmas pessoas abandonando animais. Elas não ouviram nossa mensagem. Até mesmo nossos amigos (aqueles que ainda não nos abandonaram) não nos compreendem. Parece que não conseguimos atingir ninguém.

Os animais ainda são maltratados e negligenciados. O sofrimento dos animais continua apesar de todos os nossos esforços. Perdemos a energia sem fim que tínhamos na fase 1. Não queremos mais falar sobre o trabalho, e nem mesmo admitimos onde trabalhamos. Estamos cansados todo o tempo. Parece que passamos o dia todo na luta em prol aos animais. Quando chegamos em casa fechamos as portas, desligamos a secretária eletrônica e fechamos as persianas. Estamos muito exaustos para cozinhar, partimos para o fast food, pizza, batatas fritas ou chocolates.

Alguns de nós compramos objetos desnecessários que nem ao menos podemos pagar. Alguns partem para o alcoolismo para tentar afastar o sentimento de desesperança.

Ignoramos nossa família, e até mesmo nossos próprios animais não têm a atenção devida. Parece até que não temos planos para por em ação nenhuma das mudanças que nos impulsionaram na fase 1. Ficamos horrorizados com o trabalho que fazemos. Até mesmo nossos sonhos são repletos de horrores. Cada animal que resgatamos e sacrificamos são um lembrete de nosso fracasso. De alguma forma nos culpamos por todo este insucesso. Isto nos destrói!

Nosso escudo de defesa torna-se cada vez mais alto, bloqueando a dor e a tristeza. Apenas ele faz nossas vidas de alguma forma mais toleráveis. Apenas continuamos, porque dentro de nós ainda resta uma fagulha da fogueira de energia da fase 1.

Fase 3
A depressão da fase 2 transformou-se em raiva. Estamos enlouquecidos de raiva. A desesperança chegou ao limite! Começamos a odiar as pessoas. Toda e qualquer pessoa, com exceção daqueles que dedicam suas vidas em prol aos animais da mesma forma que nós fazemos.

Odiamos até mesmo nossos companheiros de causa quando ousam nos questionar. Especialmente sobre sacrificar animais. Nos ocorre: Vamos sacrificar os proprietários, não os animais! Vamos sacrificar aqueles que maltratam e abusam dos animais ao invés deles!

Nossa fúria expande-se para nossa vida particular. Para o cara em nossa frente no trânsito. Aquele que está em nosso caminho na rua. Pensamos: Vamos sacrificá-los também!

Odiamos políticos, TV's, jornais, nossa família. Todos são alvos de nossa fúria, desprezo e ódio. Perdemos nossa perspicácia e eficiência.

Não conseguimos nos reconectar com a vida. Até mesmo os animais que acolhemos parecem de certa forma distantes e irreais. A raiva é a única ponte para nossa caridade. É o único sentimento que penetra em nosso escudo.

Fase 4
Eu sei que estive em todas as fases em meus trinta anos de proteção animal e a fase 4 é, de longe, o melhor ponto a se atingir. Algumas pessoas estacionam na fase 1 (fanáticos) ou 2 (depressivos) ou 3 (irados). Alguns voltam da 4 para a 2 e a 3, ou ainda, da 4 para 3 ou da 4 para a 2.

Alguns abandonam o trabalho voluntário durante as fases 2 e 3 e nunca mais voltam. Alguns conseguem passar para a fase 4 rapidamente, enquanto outros levam anos. Alguns nunca atingem a paz que os permite seguir servindo ao trabalho voluntário. Eles atuam a vida inteira no frenesi da fase 1 ou estacionam definitivamente deprimidos ou raivosos.

Com o tempo, a depressão da fase 2 e a raiva da fase 3 podem tornar-se renovadas através de uma nova determinação e compreensão de qual é realmente nossa missão. Esta é a fase 4. Percebemos que trabalhamos efetivamente localmente e em alguns casos regionalmente, ou até mesmo nacionalmente. Não resolvemos o problema (quem poderia?) mas fazemos uma grande diferença para dúzias, centenas e até milhares de animais. Mudamos a visão daqueles que nos rodeiam a respeito de proteção aos animais. começamos a compreender qual é o papel mais adequado para nós na sociedade, e começamos a perceber que somos mais eficazes quando balanceamos nossa vida pessoal e vida de voluntário. Compreendemos que o voluntariado não deve preencher todo o nosso universo. Se dermos a devida atenção também a nossas vidas, podemos ser mais eficientes no voluntariado em prol aos animais.

Férias e Finais de Semana devem ser curtidos! Ao voltarmos estamos renovados e prontos para encarar os desafios diários. Vemos que as pessoas não são tão más. Percebemos que a ignorância é natural e na maioria dos casos é curável. Sim, existem pessoas realmente más que abusam e negligenciam os animais, mas são minoria. Não os odiamos.

Reconhecemos que as soluções são tão complexas quanto os problemas e trazemos um grande número de ferramentas para solucionarmos esses problemas. Nossos escudos se abaixam. Aceitamos que tristeza e dor são parte de nosso trabalho. Damos um pequeno passo por vez.

Paramos de mascarar nossos problemas com drogas, comida ou isolamento. Enfim reconhecemos nosso potencial para ajudar os animais. Estamos mudando o mundo.

Autor: *Douglas Fakkema, publicado na revista Animal Sheltering de Abril de 2001.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O BICHO

MANUEL BANDEIRA

Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

LIÇÃO DOS DIREITOS DOS GATOS (para humanos)

Levante seus pés ao entrar num aposento. Rabo pisado dói pra caramba.

Nos inclua na pizza com os amigos ou nós vamos sentar na tampa das pizzas e você não vai comer nenhuma.

Não se esqueça que nós amamos você.

Não se esqueça de nos carregar para a cama. Para que andar se existe colo?

Não nos tranque num quarto, nós conseguimos arranhar a porta por mais tempo do que você consegue nos ignorar.

Merecemos uma recompensa por nos comportarmos bem até todo mundo ter ido para casa.

Não nos tire de nossos esconderijos para nos apresentar a seus amigos. Se nós quiséssemos conhecê-los não estaríamos escondido, certo?

Tenha certeza que quando formos convidados a conhecer seus amigos nós vamos dar nossa opinião “sincera” sobre eles. Não fique vermelho e se desculpando. Você começou.

Não esvazie o cesto de roupa limpa com a gente dentro ... Sonecas são sagradas ... Especialmente na roupa limpa. E você sempre pode lavá-la de novo.

Entenda que escolhemos você porque sabíamos que você iria nos alimentar e amar ...

Fale conosco como adultos ... Não somos bebês, somos gatos, e pelo amor de Deus, fale naturalmente e não como o Mickey Mouse no cio!

Não brinque mais com um de nós do que com os outros ... Ou suas pernas vão acabar cheias de listras vermelhas.

O gatinho velho tem direito à primeira lambida na tigela de sorvete ... E não o filhotinho bonitinho que chegou ontem.

Não fique de pé para comer. Muitos de nós não conseguem pular a essa altura.
Ofereça seu leite para nós ... Ou ele vai acabar no seu colo.

Limpe os lugares ensolarados primeiro. Como é que você quer que a gente durma lá?

Não se levante da mesa e deixe um prato de galinha sozinho ... Você é muito bobo se pensa que ela vai ficar muito tempo ali. E não corra atrás de nós berrando “SEU BANDIDO!!!” Foi você quem pôs a tentação no nosso caminho.

Não nos enrole nos cobertores e role de rir ... Isso cansa a beleza de qualquer um.
Avise-nos antes de fazer a cama, para termos tempo de sair de baixo das cobertas.

Não monopolize o travesseiro. Divida-o conosco enquanto a gente não rouba ele de vez.

Não tente dormir no meio da cama. Fique com a sua beirada.

Por favor, leia o contrato de novo, especialmente aquela parte a respeito de bife de atum ... Alguns de vocês não estão cumprindo a sua parte.

Boa tarde para todos

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Para todos os Protetores de Animais do Brasil

PRONTO-SOCORRO – Uma pata lava a outra!

Esta página é dedicada a todos os protetores independentes, que estejam com algum animal em situação de risco, precisando urgentemente de auxílio. Basta enviar o pedido de ajuda em forma de comentário e todos os visitantes deste blog poderão prestar a ajuda necessária. Não se esqueça de colocar seu e-mail ou outra forma de contato, para que as pessoas possam localizar você e, assim, formaremos uma grande corrente de solidariedade. Se depender de nós, nenhum bichinho ficará desamparado, já que o Ser Humano os domesticou e, agora, temos o dever de lhes garantir condições dignas de vida.

Aviso para quem visitar a minha casa!



Peguei esse quadro no blog da Sinara - Adorei vou colocar aqui em casa também.